Craque. Ídolo. Mito. Referência maior de um time que venceu tudo que poderia ser vencido. Maior artilheiro da história do Flamengo. Maior artilheiro da história do Maracanã. Zico.
Se Pelé era uma máquina, quase sobre-humano, aliando ao seu talento uma extraordinária força física, Zico sofreu com o corpo franzino e lutou muito para se tornar um atleta de ponta. Passou por um longo e até então inédito programa de desenvolvimento físico, que o fez ganhar seis centímetros de altura e nove quilos, dos 17 aos 21 anos de idade.
Apenas depois disso Zico, em 1974, se firmaria como titular do Flamengo, numa idade em que hoje os jogadores já estão na Europa.
Uma vez li o Tostão escrevendo que todo craque brilha apenas em uma parte de sua carreira. Depois ainda se mantém em alto nível, mas jogador algum permanece no auge por muito tempo. Bem, se Zico demorou para se tornar um craque incontestável, brilhou intensamente por um longo período, sem dúvida alguma.
De 1974 a 1982 o "Galinho" manteve uma média de 49 gols por ano, apenas em jogos pelo Flamengo. Sem contar todas as assistências para gols do Nunes. De 1983 a 1985 jogou na pequena Udinese, na Itália, e ainda assim teve enorme destaque: marca 19 gols no Italiano de 1984, ficando apenas um atrás de Michel Platini, que havia feito seis jogos a mais.
No total foram 56 gols em 79 jogos na Itália, mesma média que teve como jogador do Flamengo: cerca de 0,70 gol por jogo. Para se ter uma idéia, Ronaldo, que é centroavante (enquanto Zico era meia), tem uma média de 0,71.
Em agosto de 1985, já de volta ao Rubro-Negro, Zico sofre uma entrada brutal de um zagueiro do Bangu em seu joelho esquerdo. Por conta da contusão, passou por três cirurgias, uma a cada ano, de 1985 a 1987. A última aconteceu no dia seguinte à conquista do Tetra-Campeonato Brasileiro, na antológica vitória sofre o simpático colorado gaúcho, aquele time amigo.
Apesar de ainda ter jogado mais duas temporadas, 1987 foi o último grande ano desse grande craque. Tanto que, aos 34 anos, levou a Bola de Prata da revista Placar. A décima de sua carreira, aliás - recebeu ainda outras 4 Bolas de Prata, 3 Bolas de Ouro e 2 Bolas de Prata de Artilheiro. É o recordista da história da premiação.
Hoje, dia de seu aniversário de 55 anos, nenhum torcedor do Flamengo ou fã de futebol pode deixar de lhe desejar parabéns.
Se Pelé era uma máquina, quase sobre-humano, aliando ao seu talento uma extraordinária força física, Zico sofreu com o corpo franzino e lutou muito para se tornar um atleta de ponta. Passou por um longo e até então inédito programa de desenvolvimento físico, que o fez ganhar seis centímetros de altura e nove quilos, dos 17 aos 21 anos de idade.
Apenas depois disso Zico, em 1974, se firmaria como titular do Flamengo, numa idade em que hoje os jogadores já estão na Europa.
Uma vez li o Tostão escrevendo que todo craque brilha apenas em uma parte de sua carreira. Depois ainda se mantém em alto nível, mas jogador algum permanece no auge por muito tempo. Bem, se Zico demorou para se tornar um craque incontestável, brilhou intensamente por um longo período, sem dúvida alguma.
De 1974 a 1982 o "Galinho" manteve uma média de 49 gols por ano, apenas em jogos pelo Flamengo. Sem contar todas as assistências para gols do Nunes. De 1983 a 1985 jogou na pequena Udinese, na Itália, e ainda assim teve enorme destaque: marca 19 gols no Italiano de 1984, ficando apenas um atrás de Michel Platini, que havia feito seis jogos a mais.
No total foram 56 gols em 79 jogos na Itália, mesma média que teve como jogador do Flamengo: cerca de 0,70 gol por jogo. Para se ter uma idéia, Ronaldo, que é centroavante (enquanto Zico era meia), tem uma média de 0,71.
Em agosto de 1985, já de volta ao Rubro-Negro, Zico sofre uma entrada brutal de um zagueiro do Bangu em seu joelho esquerdo. Por conta da contusão, passou por três cirurgias, uma a cada ano, de 1985 a 1987. A última aconteceu no dia seguinte à conquista do Tetra-Campeonato Brasileiro, na antológica vitória sofre o simpático colorado gaúcho, aquele time amigo.
Apesar de ainda ter jogado mais duas temporadas, 1987 foi o último grande ano desse grande craque. Tanto que, aos 34 anos, levou a Bola de Prata da revista Placar. A décima de sua carreira, aliás - recebeu ainda outras 4 Bolas de Prata, 3 Bolas de Ouro e 2 Bolas de Prata de Artilheiro. É o recordista da história da premiação.
Hoje, dia de seu aniversário de 55 anos, nenhum torcedor do Flamengo ou fã de futebol pode deixar de lhe desejar parabéns.
Um comentário:
obrigado ao Filipe por me mandar o Link.
Belíssimo texto sobre o cara que me fez gostar de futebol, mais do que isso, que despertou o único amor incondicional que sinto além das minhas filhas.
Obrigado ao Zico por me tornar um ser humano melhor e mais feliz, por ter ajudado a me tornar religiosamente Rubro-Negro
Abraços
Nelsinho
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