sábado, 31 de maio de 2008

Angela das Farc Arrumou Emprego No Brasil (e quem paga o salário é você)

Vocês lembram de Francisco Antonio Cadena Collazos? Mais conhecido com Oliverio Medina, ele é o "embaixador" das Farc no Brasil, onde conseguiu o status de refugiado político pelo Comitê Nacional para Refugiados em 14 de julho de 2006, conseguindo assim evitar ser extraditado para a Colômbia, onde é procurado por vários crimes.

Collazos é casado com Angela Maria Slongo, a qual, provavelmente por não aguentar a separação do seu doce cônjuge, veio também para o Brasil, sendo agraciada com dois cargos públicos.  A notícia está na revista Veja desta semana:


http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/040608/mainardi.shtml

Eu, Catarina e Seu Paulo...


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Animal - "Wild Thing" - a pedidos

Clássico do compositor Chip Taylor (irmão de Jon Voight), imortalizado pelos The Troggs, e aqui interpretado por um de nossos bateristas favoritos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

"Tetra Tri" faz aniversário

Há exatos sete anos o Flamengo conquistava o campeonato carioca pela terceira vez consecutiva - 1999, 2000 e 2001. Essa foi a quarta vez que o Mengão foi tricampeão* e, vale lembrar, nunca um time carioca foi tetra em toda história do campeonato do Rio**.

O que esse título carioca de 2001 teve de especial para merecer ser lembrado aqui? Bem, além de ser o quarto tricampeonato (ou tetra tri), foi também o terceiro vice-campeonato seguido do vasquinho, nosso querido freguês. Para deixar a conquista mais saborosa, o Mengão entrou em desvantagem e no jogo final precisava vencer por dois gols de diferença. E até os 43 minutos do segundo tempo o jogo estava 2 x 1. Aí? Bem, aí aconteceu aquele que é o segundo gol de falta mais bonito e mais importante da história do Mengão (o primeiro, sem dúvida, foi o gol do Zico na final da Libertadores).

Confira o lance e o final da partida, na imparcial narração desse vídeo:


*Os outros Tricampeonatos foram em 1942/43/44, 1953/54/55 e 1978/79/79 especial
** O botafoguinho venceu quatro campeonatos, em 1932/33/34/35, mas os últimos três foram disputados em uma Liga amadora, paralela à Liga profissional onde estavam Flamengo, vasquinho e fluzinho.

"É um grande passo na direção certa"

Do Valor Econômico, hoje:

Crítico dos gastos públicos na área social, o prêmio Nobel de Economia de 2006, o americano Edmund Phelps, vê no programa Bolsa Família um acerto do governo Lula que pode melhorar o dinamismo da economia brasileira. "É um grande passo na direção certa", afirmou ontem, após participar da abertura do XX Fórum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na íntegra aqui

domingo, 25 de maio de 2008

Há 23 anos...


Chegava às lojas este excelente trabalho do grupo Dire Straits. Uma inigualável coleção de boas músicas; uma das mais belas capas de discos de rock (na minha opinião) e um histórico vídeo - o de "Money for Nothing" - "todo animado por computadores" o que na época era um absurdo de moderno e marcou o início do que se chama "Era MTV" ou "era dos videoclipes".

Muppet Show

Rita Moreno e Animal em um esquete clássico.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Música com M Maiúsculo - capítulo II

Nestes difíceis tempos, em que uma senhora de 45 anos, que se autodenomina "Rainha dos Baixinhos" (não dos meus ! é bom frisar !), tem a coragem de gravar um tema que diz: "ti ti ti ti ti po po po po po, maninho, maninha, baixinho, baixinho, vamos, pula, pula, pula, pula, pula, pula..." - o qual abre um disco que vende cerca de 100 mil cópias (!?!?), repito, nestes difíceis tempos, este blogueiro, inconformado, traz a lume uma bela composição de Adriana Calcanhoto e do recentemente falecido Waly Salomão: "A Fábrica do Poema".

Sonho o poema de arquitetura ideal

Cuja própria nata de cimento

Encaixa palavra por palavra,

Tornei-me perito em extrair

Faíscas das britas e leite das pedras.

Acordo; E o poema todo se esfarrapa, fiapo por fiapo.

Acordo; O prédio, pedra e cal, esvoaça

Como um leve papel solto à mercê do vento e evola-se,

Cinza de um corpo esvaído de qualquer sentido

Acordo, e o poema-miragem se desfaz

Desconstruído como se nunca houvera sido.

Acordo! os olhos chumbados pelo mingau das almas

E os ouvidos moucos,

Assim é que saio dos sucessivos sonos:

Vão-se os anéis de fumo de ópio

E ficam-me os dedos estarrecidos.

Metonímias, aliterações, metáforas, oxímoros

Sumidos no sorvedouro.

Não deve adiantar grande coisa permanecer à espreita

No topo fantasma da torre de vigia

Nem a simulação de se afundar no sono.

Nem dormir deveras.

Pois a questão-chave é:

Sob que máscara retornará o recalcado?

Muito boa! Gentileza do Nelsinho.

Um gaúcho brabo e muito macho do Piquete Fraternidade Gaúcha,
com o intestino preso há cinco dias, não agüentando mais as dores e a barrigona inchada, visitou o médico .. . .
O doutor, um sujeito muito gozador, disse ao gaúcho que ele estava
grávido, ao que foi duramente repreendido pelo herói dos pampas.
- Sou o maior macho que todas as estâncias já viram, tchê! - reclamou o paciente...
Mesmo assim, o doutor, para aliviar a 'gravidez', receitou-lhe oito
comprimidos de Lactopurga, para serem ingeridos, um a um, com um copo de leite.
O gaúcho, muito macho, tomou todos os comprimidos de uma só
vez, com dois litros de leite. Montou no valioso pingo e partiu para a estância.
Só que, no meio do caminho, os comprimidos fizeram efeito...
O gaúcho não teve dúvida: desceu rápido do cavalo, entrou num pasto e, atrás da moita, arriou a bombacha e, sem perceber, jogou o que tinha na barriga dentro de um buraco de tatu. O tatu, ao receber aquela mistura, não teve dúvidas... saiu correndo por entre as pernas do gaudério.
O gaúcho, vendo aquela forma correndo, irreconhecível, toda barreada, abriu os braços e gritou, desesperado:

- Volta aqui, guri! Mamãe te ama!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sugestão de Presente de Aniversário Para o Tarso Genro


Assino embaixo

TENDÊNCIAS/DEBATES

Falácias sobre a luta armada na ditadura
MARCO ANTONIO VILLA

Militantes de grupos de luta armada criaram um discurso eficaz. Quem questiona "vira" adepto da ditadura. Assim, evitam o debate

A LUTA armada, de tempos em tempos, reaparece no noticiário. Nos últimos anos, foi se consolidando uma versão da história de que os guerrilheiros combateram a ditadura em defesa da liberdade. Os militares teriam voltado para os quartéis graças às suas heróicas ações. Em um país sem memória, é muito fácil reescrever a história. É urgente enfrentarmos essa falácia. A luta armada não passou de ações isoladas de assaltos a bancos, seqüestros, ataques a instalações militares e só. Apoio popular? Nenhum. O regime militar acabou por outras razões.
Argumentam que não havia outro meio de resistir à ditadura, a não ser pela força. Mais um grave equívoco: muitos dos grupos existiam antes de 1964 e outros foram criados logo depois, quando ainda havia espaço democrático (basta ver a ampla atividade cultural de 1964-1968). Ou seja, a opção pela luta armada, o desprezo pela luta política e pela participação no sistema político e a simpatia pelo foquismo guevarista antecedem o AI-5 (dezembro de 1968), quando, de fato, houve o fechamento do regime.
O terrorismo desses pequenos grupos deu munição (sem trocadilho) para o terrorismo de Estado e acabou usado pela extrema-direita como pretexto para justificar o injustificável: a barbárie repressiva.
Todos os grupos de luta armada defendiam a ditadura do proletariado. As eventuais menções à democracia estavam ligadas à "fase burguesa da revolução". Uma espécie de caminho penoso, uma concessão momentânea rumo à ditadura de partido único.
Conceder-lhes o estatuto histórico de principais responsáveis pela derrocada do regime militar é um absurdo. A luta pela democracia foi travada nos bairros pelos movimentos populares, na defesa da anistia, no movimento estudantil e nos sindicatos. Teve na Igreja Católica um importante aliado, assim como entre os intelectuais, que protestaram contra a censura. E o MDB, nada fez? E seus militantes e parlamentares que foram perseguidos? E os cassados?
Quem contribuiu mais para a restauração da democracia: o articulador de um ato terrorista ou o deputado federal emedebista Lisâneas Maciel, defensor dos direitos humanos, que acabou sendo cassado pelo regime militar em 1976? A ação do MDB, especialmente dos parlamentares da "ala autêntica", precisa ser relembrada. Não foi nada fácil ser oposição nas eleições na década de 1970.
Os militantes dos grupos de luta armada construíram um discurso eficaz. Quem questiona é tachado de adepto da ditadura. Assim, ficam protegidos de qualquer crítica e evitam o que tanto temem: o debate, a divergência, a pluralidade, enfim, a democracia. Mais: transformam a discussão política em questão pessoal, como se a discordância fosse uma espécie de desconsideração dos sofrimentos da prisão. Não há relação entre uma coisa e outra: criticar a luta armada não legitima o terrorismo de Estado.
Precisamos romper o círculo de ferro construído, ainda em 1964, pelos inimigos da democracia, tanto à esquerda como à direita. Não podemos ser reféns, historicamente falando, daqueles que transformaram o adversário, em inimigo; o espaço da política, em espaço de guerra.
Um bom caminho para o país seria a abertura dos arquivos do regime militar. Dessa forma, tanto a ação contrária ao regime como a dos "defensores da ordem" poderiam ser estudadas, debatidas e analisadas. Parece, porém, que o governo não quer. Optou por uma espécie de "cala-boca" financeiro. Rentável, é verdade.
Injusto, também é verdade. Tanto pelo pagamento de indenizações milionárias a privilegiados como pelo abandono de centenas de perseguidos que até hoje não receberam nenhuma compensação. É fundamental não só rever as indenizações já aprovadas como estabelecer critérios rigorosos para os próximos processos. Enfim, precisamos romper os tabus construídos nas últimas quatro décadas: criticar a luta armada não é apoiar a tortura, assim como atacar a selvagem repressão do regime militar não é defender o terrorismo.
O pagamento das indenizações não pode servir como cortina de fumaça para encobrir a história do Brasil. Por que o governo teme a abertura dos arquivos? Abrir os arquivos não significa revanchismo ou coisa que o valha.
O desinteresse do governo pelo tema é tão grande que nem sequer sabe onde estão os arquivos das Forças Armadas e dos órgãos civis de repressão.
Mantê-los fechados só aumenta os boatos e as versões fantasiosas.



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MARCO ANTONIO VILLA, 51, é professor de história do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e autor, entre outros livros, de "Jango, um perfil".

sábado, 17 de maio de 2008

Der Untergang

A situação atual de Hillary nas eleições americanas em uma versão hilária (ou, como gosta de dizer o companheiro Fetter, "hillária") e 100% politicamente incorreta. Corram para assistir antes que o Partido Democrata consiga tirar do ar.


http://www.youtube.com/watch?v=B6Lstkiexhc


Obs.  o bebê não aparece no vídeo.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Surge Uma Nova Espécie No Mundo Animal

O mais legal é o nome dela: Myrmekiaphila  neilyoungi, uma homenagem "a um grande ativista de questões sociais e políticas", he he.





http://www.foxnews.com/story/0,2933,355322,00.html


terça-feira, 13 de maio de 2008

Robert Rauschenberg








Dos Obituaries do New York Times:

Robert Rauschenberg, American Artist, Dies at 82.

Música com M maiúsculo - capítulo I

Em tempos de "Dança do Créu" e outras fraudes que serão quase que totalmente esquecidas em pouco mais de um lustro, segue uma letra de MPB digna, justa e verdadeira.

"Movimento dos Barcos" foi composta por Jards Macalé e Capinam, para o disco de estréia do Jards, de 1972, e retrabalhada por Toni Platão em seu disco "Negro Amor", de 2006.

Na dúvida entre os dois temas retrocitados, este blogueiro é categórico: O segundo é melhor para você e seus filhos também.

Movimento Dos Barcos

Estou Cansado E Você Também
Vou Sair Sem Abrir A Porta
E Não Voltar Nunca Mais
Desculpe A Paz Que Lhe Roubei
E O Futuro Esperado Que Nunca Lhe Dei
É Impossível Levar Um Barco Sem Temporais
E Suportar A Vida Como Um Momento Além Do Cais
Que Passa Ao Largo Do Nosso Corpo
Não Quero Ficar Dando Adeus
As Coisas Passando
Eu Quero É Passar Com Elas
E Não Deixar Nada Mais Do Que Cinzas De Um Cigarro
E A Marca De Um Abraço No Seu Corpo
Não, Não Sou Eu Quem Vai Ficar No Porto Chorando
Lamentando O Eterno Movimento Dos Barcos.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

José Correa Leite - Le Monde Diplomatique Brasil

Uma vida absurda, aceita como natural

Cada novo aumento da produção automobilística é comemorado pela mídia. Compram-se automóveis em 99 prestações. Entupidas, as cidades param. Estaremos, como diz Paulo Mendes da Rocha, nos dedicando a aprimorar a máquina de produzir veneno que inventamos?

(...)

No entanto, como afirma o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, “é como se tivéssemos inventado uma máquina de produzir veneno e, todo dia, nos empenhássemos em aprimorá-la. A questão dos transportes é fundamental. Não se trata, puramente, de introduzir conforto. Trata-se de ver que, queimar petróleo para transportar uma pessoa de 60 quilos numa lataria de 700 quilos, que não anda, é um erro grave. É repugnante ver a cidade congestionada de carros que não andam. A questão não é fazê-los andar, é ver que isso não tem saída, o transporte individual é uma bobagem. Construir túneis e viadutos é aprimorar a máquina do veneno. E já não importa que o carro não ande, porque você vê todo mundo lá dentro falando no celular, usando o laptop... É a rota do absurdo”

Leia a íntegra AQUI

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Entre os dez mais



OS DEZ CLUBES COM MAIS SÓCIOS EM TODO O MUNDO:
1) Benfica-POR - 170.645
2) Barcelona-ESP - 157.122
3) Manchester United-ING - 151.079
4) Bayern Munique-ALE - 146.592
5) Porto-POR - 115.411
6) Sporting-POR - 93.702
7) Real Madrid-ESP - 92.793
8) River Plate-ARG - 82.155
9) Schalke 04-ALE - 72.465
10) Internacional-BRA - 70.073
A meta é chegar a cem mil no ano do centenário. Dá-lhe Inter !