quarta-feira, 29 de julho de 2009

Muppets are real ?


Recentemente, o site americano TMZ (o mesmo que deu o furo da morte de Wacko Jacko), comparou uma série de Muppets, com algumas figuras famosas. Confesso que em alguns casos, fiquei na dúvida sobre quem era quem. Vejam aí abaixo.






















terça-feira, 28 de julho de 2009

Para o Cristian e o Felix Catus: do blog do bonequinho

Filme 'Cadillac Records', com Beyoncé, sai direto em DVD no Brasil

Misteriosos são os caminhos que levam um filme a ser exibido ou não no Brasil. Há desde o fracasso de bilheteria na matriz (geralmente, os Estados Unidos), o tema inadequado para determinado país (quem determina isso?) ou até mesmo a qualidade ou fama de seu elenco. "Cadillac Records" se encaixa em alguns destes quesitos. Apesar de ter custado barato, cerca de US$ 12 milhões, não conseguiu arrecadar isso nos EUA (mal chegou a 9 milhões de dólares). No entanto, seu elenco tem o premiado com o Oscar Adrien Brody (por "O pianista"), a badalada cantora Beyoncé Knowles, e o tema que aborda até teria certa aceitação nas salas alternativas daqui.

Do que se trata? É a história da gravadora Chess Records, de Chicago, que ficou famosa nos anos 50 por ter lançado as carreiras de nomes do rhythm & blues como Etta James, Muddy Waters, Chuck Berry, Willie Dixon e Howlin' Wolf, entre outros, pouco antes de Elvis aparecer e botar a nova música negra no mapa mundi, já com o nome rock'n'roll. O título do filme no original refere-se ao modo como eram premiados os artistas que vendiam bastante discos: Leonard Chess (Brody), amantes dos cadillacs, presenteava seus best-sellers com um carrão destes novinho. Chuck Berry (o rapper Mos Def, perfeito) ganhou o seu assim.

Mas havia muito mais por trás. Chess, um judeu, sofreu preconceito duplo por gravar artistas negros e cortou um dobrado até ter lucro. No começo, um de seus maiores colaboradores foi Muddy Waters, (no filme, Jeffrey Wright) de cuja frase de uma de suas músicas, "I wanna rock'n'roll with you" (rock, aí, no sentido de fazer sexo) deu origem ao termo; e também foi por conta dele que uns branquelos ingleses batizaram a sua banda de Rolling Stones (pedra que não rola, não cria limo, outra frase de uma música do "Água Lamacenta"). E os próprios Stones (jovens) aparecem numa cena, indo visitar a gravadora, embora Mick Jagger de fato só apareça numa ponta rápida.

Mas um dos focos mais fortes do filme é em cima do atribulado affair que Chess teve com Etta James (Beyoncé, exuberante), já que ele era um homem casado, mas todos sabiam do caso. Várias músicas famosas de James foram inspiradas em seus arranca-rabos com Chess. Só isso valia um filme à parte.

Como trama, "Cadillac Records" é até mais interessante do que a de "Dreamgirls". Contudo, a direção preguiçosa de Daniel Martin (que foi assistente de Spike Lee) não deixa o filme decolar de fato. Mas as boas atuações e a sua trilha sonora (lançada aqui pela Sony em CD duplo) já são o bastante para segurar as pontas. Então, fica a dica de um filme para assistir em casa nestes dias frios. A música é quentíssima.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Alagoas em Festa! São 453 Anos de Cooperação Luso-Brasileira No Combate À Fome!

Amigos, neste mês o Brasil comemora 453 anos do Programa Luso-Brasileiro de Combate à Fome. Ao contrário dos programas atuais, onde doações de países ricos vão parar nas mãos de chefetes e elites locais, como os wabenzi africanos, o Programa Luso-Brasileiro despe-se de toda pretensão paternalista e consubstancia-se num apoio direto e efetivo aos que mais necessitam de ajuda.

Tão importante foi considerado o programa em Portugal que foi encarregado dele uma das figuras mais importantes da sociedade e política portuguesas, Pero Fernandes Sardinha, mais conhecido como o Bispo Dom Sardinha.

Chegando às praias de Alagoas em julho de 1556, foi recebido com grande alegria pelos índios caetés, que encararam a visita da comitiva portuguesa como um prenúncio da melhoria do seu cardápio.

Imediatamente organizaram um churrasco em homenagem aos recém-chegados, e passaram praticamente o ano inteiro deleitando-se com a ajuda que o Velho Mundo estava dando ao Novo. Os portugueses mostravam assim que estavam séculos à frente dos demais países do Ocidente, acreditando que o mundo será melhorado com mais calorias e não com mais teorias.

A comitiva de Dom Sardinha foi recebida com entusiasmo pelos nativos.

A redação do "Sobre A Experiência" entrou em contato com os remanescentes das antigas tribos dos índios caetés. Convidados a se pronunciarem sobre as festividades, mantiveram o seu proverbial laconismo: "Mandem mais bispos!"

O regabofe durou quase um ano inteiro.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Surge Uma Nova Estrela No Cenário Pop


Da década de 90 para cá a música pop assistiu ao
surgimento no cenário de um grande número de cantoras
teen: foi uma enxurrada de Mandy Moores, Lindsey Lohans
e Hillary Duffs (a cantora favorita do companheiro Fetter).
Desta vez a novidade vem da Alemanha, na figura de Kim
Petras, que vocês podem ver na foto acima.
Contudo, existe uma diferença fundamental entre Kim e as 
outras cantoras. É que, até outubro do ano passado, Kim
era um menino, e se chamava Tim Petras:

http://www.foxnews.com/story/0,2933,532181,00.html

Desta vez até eu fiquei surpreso.

domingo, 12 de julho de 2009

Foi Aberto O Museu Dos Allman Brothers


A melhor banda de rock sulista dos Estados Unidos ganhou
um museu (os fãs do Lynyrd Skynyrd vão querer me matar, he he).

Fiquem sabendo que na minha lista de favoritas de todos os tempos
não há nem como pensar em não incluir One Way Out naquela versão
clássica ao vivo com o antológico duelo de guitarras de Dickey
Betts e Duane Allman.

Pois bem, no link abaixo vocês poderão ir direto à matéria com 
detalhes sobre o acontecimento.

http://www.foxnews.com/story/0,2933,530261,00.html

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quem Já Foi Rei, ou, O Uso Do Cachimbo etc.


Sim amigos, trata-se do nosso velho conhecido, Tio Bill, com Fran Drescher em Viena, no "Life Ball" um evento de caridade. Entusiasta de eventos filantrópicos, obviamente Tio Bill não podia perder a oportunidade. Pelo jeito ele continua mantendo o mesmo pique que mostrava na Presidência dos EU.


Filme censurado estréia após 44 anos

Antes tarde do que nunca. Na última quarta-feira (01/07), vários alemães seguiram o ditado à risca vendo a estreia de um filme produzido em 1965.
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Em céu aberto à beira do rio Elba, em Dresden, o público presente pôde assistir aos 79 minutos em preto-e-branco de Hände hoch oder ich schieße (Mãos ao alto ou eu atiro), uma comédia de 1965 dirigida por Hans-Joachim Kasprzik.
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O filme é da Defa, única produtora de cinema da antiga Alemanha Oriental. Quando ficou pronto, foi considerado crítica política e censurado pelas autoridades do país.
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Hände hoch oder ich schiesse é o último da lista de filmes censurados da Defa. Desde 2006, eles estão sendo comercializados pela empresa Defa-Spektrum.
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Depois de 44 anos de espera, qualquer um pode finalmente vê-lo no cinema e tentar descobrir o que o regime via de tão ameaçador na comédia.
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O filme gira em torno do personagem interpretado por Rolf Herricht, considerado um dos melhores comediantes alemães da década de 1960. Em Hände hoch oder ich schieße, ele dá vida a Holms, um policial da pacata cidade de Wolkenheim, cujo índice de criminalidade é o menor do país.
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Apesar da extrema vontade de combater o crime, Holms não consegue ter a "sorte" de lidar com criminosos na pequena cidade. Com o passar dos anos, isso e o grande número de policiais, agentes secretos e informantes na Alemanha Oriental levam Holms à frustração em seu cargo público.
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É por isso que ele convence alguns bandidos a roubarem um monumento do centro da cidade. Além da oportunidade de fazer algo heróico na sua carreira, o protagonista tem também a chance de reconquistar o amor da bela Lucie, interpretada por Evelyn Cron.
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EH/dpaRevisão: Alexandre Schossler

terça-feira, 7 de julho de 2009

Esse cara é brilhante!

JOÃO PEREIRA COUTINHO

A unanimidade é burra


É preciso entender os nazistas como um grupo homogêneo, impermeável à crítica


SEMPRE tive horror a multidões. Não falo de multidões anônimas em cidades anônimas. Dessas gosto. De me perder nelas e com elas. Falo das outras: multidões politicamente organizadas, que suspendem o raciocínio para seguirem um líder e uma causa. Nelson Rodrigues dizia, com simplicidade avassaladora, que toda unanimidade é burra. Confirmo.

A culpa é minha. A culpa é do meio onde cresci. O meu pai era um liberal clássico. Liberal, não: libertário. Se a liberdade é o valor supremo da existência humana, qualquer limitação à liberdade seria objetivamente um dano. Drogas, prostituição, eutanásia o Estado que se afastasse. Só quando existe invasão da liberdade alheia deve o poder político intervir. Caso contrário, o indivíduo é soberano.

Não para a minha mãe, que sempre gostou de se apresentar, e de se olhar, como uma humanista de esquerda. Uma sociedade civilizada é uma sociedade capaz de cuidar dos mais pobres. O que implica a existência de um Estado sólido e generoso, capaz de distribuir a renda e garantir serviços básicos de decência.

E eu? Eu cresci entre os dois, escutando ambos e discordando de ambos. Sim, a liberdade é um dos valores fundamentais. Não é o valor fundamental, perante o qual todos os outros se vergam. Valores como a igualdade, a justiça ou a segurança podem ter prioridade, e muitas vezes têm, para garantir a sobrevivência de uma comunidade política.

O mesmo para a senhora minha mãe: uma sociedade deve cuidar dos mais fracos; mas não deve permitir que o poder político cresça de forma intolerável e potencialmente perigosa. O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente. Lord Acton "dixit".

Foi assim que me tornei um conservador pluralista e cético, avesso aos extremos e aos extremistas. E assim continuo: olho em volta e constato, sem surpresa, que os meus amigos se espalham generosamente pela esquerda e pela direita. Discordo muito deles. Mas, por causa deles, dou por mim a discordar várias vezes de mim próprio. Eles não existem para confirmar as minhas certezas. Eles existem para as testar. Malditos sejam. Abençoados sejam.

Agradeço-lhes publicamente. E agradeço também à revista "Spectator", que publicou artigo do cientista político Cass Sunstein que só reforça a minha gratidão. Sunstein publicou livro recente, intitulado "Going to Extremes: How Like Minds Unite and Divide" ("Ir aos Extremos: Como Mentes Semelhantes Unem e Dividem"). A tese é luminosa: pessoas que pertencem a grupos que pensam uniformemente da mesma forma tendem a radicalizar as suas posições.

Existem testes empíricos citados por Sunstein: na França, um grupo de cidadãos franceses foi dividido em grupos menores para trocarem opiniões sobre o presidente francês e o papel dos Estados Unidos no mundo. Ponto de partida: todos os cidadãos, antes da experiência, tinham visão simpática do presidente e visão negativa dos Estados Unidos. Ponto de chegada: depois da experiência, os que gostavam do presidente francês passaram a gostar ainda mais. Os que não gostavam dos Estados Unidos passaram a gostar ainda menos.

O segredo, conta Sunstein, está na própria dinâmica da troca de informação: quando os outros reforçam as nossas verdades, eles não se limitam a justificar epistemologicamente o que pensamos. Eles conferem uma sensação de maior segurança ao que pensamos, radicalizando as nossas atitudes. E basta que exista entre o grupo uma autoridade incontestada e incontestável para que o pensamento uniforme se transforme em ação uniforme. É a receita para o desastre.

A história do extremismo, para Sunstein, é também a história de como certos grupos foram se afastando progressivamente do pluralismo real das sociedades humanas. O Tratado de Versalhes, a falência de Weimar ou a Grande Depressão podem explicar Hitler e a ascensão do partido nazista. Não explicam tudo: é preciso entender os nazistas como um grupo homogêneo, impermeável à crítica externa. Uma realidade fechada onde os diferentes membros se reforçam mutuamente numa espécie de endogamia intelectual e ideológica. Nós, os puros, contra os inimigos impuros: eis a mentalidade típica do extremista. De ontem e de hoje.

Não se iludam. Um esquerdista faz sempre falta numa reunião de reacionários. Um direitista faz sempre falta numa passeata de Porto Alegre. Porque as sociedades livres, no essencial, não se distinguem dos casamentos felizes. E não há casamento que resista quando trocamos vozes distintas por monólogos entediantes.

domingo, 5 de julho de 2009

Felix Encontrou Um Novo Amor!

Amigos, é com grande alegria que eu anuncio agora para vocês ter 
acabado de iniciar um "relacionamento" com uma 
Ibanez S 370 tal como a que aparece na foto
abaixo:




Durante anos, todos sabem, fui feliz e fiel a uma Epiphone
cópia de Les Paul. Infelizmente, chega uma hora em que o desgaste
acaba por tirar a alegria do relacionamento. E eu mesmo já não 
via a hora de me livrar do peso daquela gorda veia. Mudam as 
guitarras, permanece o gato, e o rock continua vivo.


Hail! Hail! Rock and Roll!