quinta-feira, 25 de junho de 2009

Morre Michael Jackson


O cantor Michael Jackson morreu após sofrer uma parada cardíaca e ser levado às pressas a um hospital em Los Angeles nesta quinta-feira, 25, segundo fontes da agência Associated Press. Segundo o Los Angeles Times, o Corpo de Bombeiros recebeu uma ligação por volta das 12h26 (no horário local) e o astro pop não estava respirando quando o serviço de emergência chegou em sua mansão. Os paramédicos fizeram uma massagem cardiorrespiratória e o levaram para o Centro Médico UCLA, disse o capitão Steve Ruda ao diário.

Dulce de Leche


O "Confit de Lait"

Para o meu amigo que insiste que os argentinos inventaram o doce de leite e só eles o conhecem.
Onde encontrar desde o século XVII:
Pierre Hermé72, rue Bonaparte75006 ParisPhone: +33 1 43 54 47 77
Fauchon 26 pl. de la MadeleineParis, FrancePhone: 01-47-42-60-11

Aos intelectuais pops desta página.


Quem é a atriz (fácil) e qual a personagem (difícil)?

Qual a produção (dificílima)?


Aos intelecuais pops desta página.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hugh Hopper - baixista do Soft Machine (1945-2009)

Faleceu Hugh Hopper, baixista do Soft Machine, banda da qual sou grande fã e sobre quem venho preparando um post há tempos. Quem sabe por esses dias eu consigo terminar.

Para saber mais sobre Hopper, clique AQUI.
Para saber mais sobre o Soft Machine, clique AQUI

Yonlu

O selo novaiorquino Luaka Bop, que pertence ao músico americano David Byrne, acaba de lançar um álbum póstumo do cantor e compositor gaúcho Yonlu, que se suicidou em 2006, aos 16 anos de idade.

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O CD, intitulado A Society in which no tear is shed is inconceavably mediocre (Uma Sociedade na qual nenhuma lágrima é derramada é inconcebivelmente medíocre), é uma coletânea de demos gravadas pelo adolescente (cujo nome verdadeiro era Vinícius Gageiro Marques) em seu quarto, usando um computador e alguns instrumentos, todos tocados por ele.
As gravações - ao todo 60 canções - foram encontradas pelo pai de Yonlu, o professor universitário e ex-secretário da cultura do Rio Grande do Sul Luiz Marques, depois do suicídio do filho.

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Yonlu sofria de depressão e estava sob internação domiciliar há dois meses quando se matou. O suicídio, explicado em uma carta deixada aos pais, foi compartilhado ao vivo com um grupo de "amigos" na internet, e foi assunto de uma longa matéria sobre sites que incentivam suicídios na revista Época, em fevereiro de 2008.

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Segundo a revista, internautas não só o incentivaram como também lhe deram conselhos sobre o melhor método: intoxicação por monóxido de carbono.

Leia mais AQUI

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Linha

Acabo de chegar da festa de aniversário de seis anos da filha de um grande amigo. Uma daquelas festas em que eu aproveito para me divertir observando as brincadeiras da criançada.

Daí que não há como não ficar um pouco nostálgico, falando sobre desenhos animados, músicas e personagens da nossa infância.

Lembrei-me do desenho "A Linha", que passava no Globinho, em meados dos anos 70. Provavelmente um dos primeiros desenhos animados dos quais tenho memória.

Para minha sorte, existem vários vídeos no You Tube, do original La Linea, criado pelo italiano Osvaldo Cavandoli, no final dos anos 60.

O episódio que segue abaixo é um dos mais bem elaborados.


domingo, 7 de junho de 2009

Enquete: Devemos Preservar o Mico-Leão Dourado?


Com uma regularidade tida quase como que normal pelos leitores, volta e meia um neologismo das ciências biológicas ganha as manchetes dos jornais e revistas. Um dos últimos a ganhar destaque é a chamada “Biodiversidade”. Fora do seu aspecto tautológico, a expressão significa, na prática, que os seus propugnadores, são chegados a práticas não muito ortodoxas, que se manifestam em uma certa licenciosidade amorosa, no caso feminino, ou na ingestão de substãncias proibidas, no caso masculino. 

Se a biodiversidade prevalecesse, na certa os seus defensores já teriam sido devorados por um Tiranossauro Rex ou pisoteados até migalhas por um Brontossauro, o que aliás, não seria uma má idéia.


Mas verdade é que algumas espécies são mais importantes do que outras para o Homo sapiens , e foi pensando nisso que imaginei quais seriam os critérios que justificariam a preservação ou não de uma espécie.  Conclui que os critérios deveriam ser:


I) Os que podem ser enfiados em um espeto e assados sobre uma grelha, tais como os bovinos, alguns peixes e aves. Esta é a categoria mais nobre e a mais importante dos animais. Para o homem, sua importância é tão evidente que não só se cuida de sua preservação, como de sua multiplicação em grandes quantidades, com destaque absoluto para o boi, o verdadeiro melhor amigo do homem, um cachorro no pasto, um cachorro num espeto e salpicado com sal grosso, o melhor amigo do homem sobre as brasas.
 

II) Os que de alguma maneira prestam uma utilidade para o ser humano, seja por temperamento próprio, seja através de treinamento, como os cães e focas. 
Trazer os chinelos para o dono quando ele chega em casa pode não ser um primor de inteligência, mas tem uma utilidade, marginal que seja. Equilibrar uma bola sobre o focinho tampouco, mas pode gerar alguma renda ao proprietário do bicho.


III) Os que, de alguma maneira, apelam ao senso estético do ser humano, tais como os flamingos, garças e siriemas. 
Inolvidável é a dimensão estética do homem. A tendência para o belo completa o ser humano e dá razão a sua existência. No plano da biodiversidade, isso se traduz como um esforço para a preservação de espécies que façam o mundo mais belo.

Agora, tratemos de nos certificar se o Mico-Leão atende a tais requisitos.

O Mico-Leão é, literalmente, indigerível. Por mais exótico que seja o cardápio de uma população, nunca se ouviu falar de algum prato preparado com base nele.

Nem mesmo o companheiro Feluc, cujo estômago é famoso por ser capaz de digerir praticamente tudo que anda, voa, nada, rasteja ou galopa conseguiu até hoje encarar uma iguaria do nobre animal.

Tampouco o Mico-Leão passa pelo critério "utilidade". Nunca se ouviu falar de algum Minc-Leão que trouxesse os chinelos para o dono quando este chega em casa, quanto menos fazer algo mais útil como ir à geladeira buscar uma cerveja.

Por fim o critério estético. Não é que o Minc-Leão seja feio. Ele é medonho. O Mico-Leão chega a ser mais feio do que o pecado. Seu desaparecimento só iria melhorar o ambiente do ponto de vista estético. Xô, bicho feio!

A conclusão é clara, amigos: nada há que justifique a preservação de uma espécie tal como o Minc- Leão , ele tem mais é que desaparecer e fazer espaço para espécies mais úteis para o homem. É chegada a hora então de decidir: devemos preservar o Mico-Leão?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Esse morreu rezando pela nossa cartilha !

David Carradine teria morrido em acidente 'de masturbação', segundo a Polícia


O ator David Carradine, de 72 anos, aqui em cena de "Kill Bill" foi encontrado morto em Bangcoc
David Carradine é encontrado morto em Bangcoc

BANGCOC - O ator americano David Carradine, encontrado enforcado na quinta-feira em seu quarto de hotel em Bangcoc, talvez tenha morrido devido a um ato sexual que terminou em tragédia, indicou nesta sexta-feira a Polícia tailandesa."Uma corda estava presa em torno do seu pescoço e uma outra em seu órgão sexual. As duas estavam ligadas uma à outra e penduradas no armário", declarou o general Worapong Siewpreecha da Polícia Metropolitana de Bangcoc."Nestas circunstâncias, não podemos estar seguros de que tenha cometido um suicídio, pois ele pode ter morrido (em um acidente) de masturbação", afirmou.David Carradine, de 72 anos, herói da série de TV "Kung Fu" e da sequência cinematográfica "Kill Bill", de Quentin Tarantino, foi encontrado enforcado, nu, em seu quarto de hotel na quinta-feira de manhã em Bangcoc, onde a Polícia, inicialmente, mencionou um possível suicídio.

Carradine estava em Bangcoc para as filmagens do filme "Strech", dirigido pelo francês Charles de Meaux e produzido pela empresa de mesma nacionalidade MK2. Sua morte ocorreu três dias antes do final das filmagens.Uma primeira autópsia revelou que o ator morreu em consequência de uma brusca perda de oxigênio e que seu corpo não tinha marcas de agressão, indicou à AFP um funcionário do serviço médico-legal do hospital Chulalongkorn, que leu o relatório.

Os médicos aguardam os resultados de outros exames sobre a eventual presença de drogas e de álcool no sangue.Porntip Rojanasunan, médica legista que trabalha para o Ministério tailandês da Justiça, declarou que a morte teria sido causada, aparentemente, por um "acidente autoerótico"."Não foi um suicídio ou um assassinato. Ele morreu (...) após uma masturbação", declarou à AFP Porntip. David Carradine se casou cinco vezes, a última em 2004, e era pai de duas filhas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma Carreira Paralela?



Um dos livros sobre a atual crise financeira
nos Estados Unidos que mais tem chamado a atenção
é Meltdown do historiador Thomas E. Woods.


Infelizmente não disponho de um exemplar, de modo
que não posso adiantar muito sobre o conteúdo.
Mas tenho informações de que se trata de uma 
abordagem estilo "Escola Austríaca da recente
crise financeira, no melhor estilo anti-keynesiano.

Mas o melhor não é isso, desconfio seriamente que o autor é
um velho conhecido nosso:

Feluc


Perceberam? Trata-se nada mais nada menos do que o nosso
companheiro Feluc escrevendo sob um pseudônimo.

Todos conhecem  uma das máximas do velho Keynes, quando contestava
a escola marginalista clássica para quem a economia, a longo
prazo se equilibraria no ponto de pleno emprego. Keynes dizia,
em sentido contrário A longo prazo nós estaremos todos mortos.
Woods/Feluc vira a mesa, mostrando que a solução keynesiana leva
inevitavelmente ao endividamento e a  uma crise financeira do Estado, e coroa o seu 
pensamento com mais uma máxima que merece entrar na antologia das frases sobre o tema morte:


Deus está morto.
                  Nietzsche

Nietzsche está morto.
                          Deus

A longo prazo nós estaremos todos mortos.
                                                                Keynes

A longo prazo o keynesianismo vai nos matar a todos.
                                                                       Feluc/Woods

Nós estaremos todos mortos daqui a quinze minutos.
                                                                        Rafah Maiah





Folha, hoje.

FERNANDO DE BARROS E SILVAO
Bolsa-Mídia de Lula

SÃO PAULO - O jornalista Fernando Rodrigues deu uma grande contribuição ao conhecimento da máquina de propaganda do lulismo. A reportagem que publicou ontem na Folha mostra como, na atual gestão, o Planalto adotou uma política radical e sistemática de pulverização da verba publicitária destinada a promover o governo.

Em 2003, a Presidência anunciava em 499 veículos; em 2009, foram 2.597 os contemplados -um aumento de 961%. Discriminada por tipo de mídia, essa explosão capilarizada da propaganda oficial irrigou primeiro as rádios (270 em 2003, 2.597 em 2008), depois os jornais (de 179 para 1.273) e a seguir o que é catalogado como "outras mídias", entre elas a internet, com 1.046 beneficiadas em 2008.

O que isso quer dizer? A língua oficial chama de regionalização da publicidade estatal e a vende como sinal de "democratização". Na prática, significa que o governo promove um arrastão e vai comprando a mídia de segundo e terceiro escalões como nunca antes neste país.Exagero? Eis o que diz Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do governo e membro da Frente Parlamentar de Mídia Regional: "Cerca de 50% das rádios e dos jornais do interior pertencem ao comunicador. O dono faz o jornal ou o programa de rádio. Se recebe dinheiro, passa a ter mais simpatia e faz uma comunicação mais adequada ao governo. Há uma reciprocidade".

Enquanto, na superfície, Lula trata de fazer a sua guerra retórica contra a "imprensa burguesa", que lhe dá azia, no subsolo do poder a engrenagem montada pelo ministro Franklin Martins se encarrega de alimentar a rede chapa-branca na base de verbas publicitárias. É o Bolsa-Mídia do governo Lula.

Essa mídia de cabresto que se consolidou no segundo mandato ajuda a entender e a difundir a popularidade do presidente. E talvez explique, no novo mundo virtual, o governismo subalterno de certos blogs que o lulismo pariu por aí.