quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O primeiro menudo

O produto era bom, muito bom. Mas faltava a embalagem certa, que o permitisse alcançar públicos maiores. Daí surge Elvis Presley, rapaz caipira que é rapidamente foi transformado no rebelde roqueiro por produtores e gravadoras. E o rock ganha a cara certa para se massificar e virar o ritmo da segunda metade do século XX.

Elvis, apesar da imagem de contestador de seus primeiros anos de carreira, sempre foi guiado por outros: sua mãe primeiro, seu onipresente empresário Coronel Parker depois. Sua relevância musicial se encerra em 1958, quando aceitou ir para o exército (atitude muto "roqueira" e rebelde).

Na volta à vida civil, enquanto o rock via surgir Bob Dylan e a British Invasion, ele se dedicou por quase toda década de 60 aos seus inesquecíveis filmes de praia. Depois disso, foi só descer de vez a ladeira, íngreme e apontada para Las Vegas.

A exceção foi o show para TV em 1968, que marca seu retorno aos palcos, inovando no formato (inclusive com uma parte só acústica) e mostrando que se ele era rei de algo, era de performance ao vivo.

Hoje faz trinta anos que Elvis trocou a carreira artística por uma vida pacata e reservada. Tem vivido isolado, sem aparições públicas, de forma tão discreta que alguns até acreditam que ele já morreu. A recente foto abaixo mostra que o cantor e ator continua bem, mesmo sem o topete.


Um comentário:

feluc disse...

acho que preciso de reforços para vencer tamanha sandice.
Oh Nelsinhooooo!!!!! vem cá, rapaz!!!!!!!!!!