Mostrando postagens com marcador Cuba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cuba. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de março de 2011

Cuba em Festa! A Farra do Boi foi Decretada em Havana! Segunda Parte




Depois de literalmente ficar décadas sem carne, a última moda em Cuba são os restaurantes vegetarianos que oferecem pratos com carne de porco e de boi como opção.



http://www.suntimes.com/news/world/3881121-418/cubas-vegetarian-minority-face-uphill-battle.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mais Cuba

Repito, cuba não tem importância alguma.
Cuba é um nada econômico. Em tudo mais está estagnada na década de 50.
Arreganha para o mundo a população miserável mais bem educada do mundo. Parabéns!

Como já disse em outras oportunidades, as vilezas dos sistemas liberais-capitalistas não legitimam ditadura nenhuma.
De ditadura, seja de esquerda, seja de direita, eu quero distância.

Cuba representa o sonho do qual acordamos.
É muito fácil dizer que o império é mal. O poder dá medo.
Aí vem o pessoal da internacional socialista dizendo: olha, tem outro jeito de fazer as coisas. Um sistema que privilegie a solidariedade, aonde o Homem não explorará o Homem e o estado vai cuidar de de todo mundo.
Só faltou combinar com o tal Homem.

Porque, para implementar este sistema, precisamos de um novo homem. Um que não seja egoísta, que não esteja interessado primeiro em maximizar o próprio bem-estar.
Pois é, a produtividade é radicalmente baixa em economias solidárias, onde o homem não é explorado pelo homem.
E, adivinhe? Adivinhe qual fenômeno econômico enriqueceu as os países hoje conhecidos como de "primeiro mundo"?
Foi o aumento de produtividade decorrente da revolução industrial nos países de desenvolvimento mais antigo e a educação somada à "economia semi-planificada de mercado" dos países de desenvolvimento recente.
Sempre o tal bem-estar pessoal na equação...

Repito, não estou dizendo que não implantaram políticas públicas de sucesso.
Só que o sistema não considera que o homem não é um animal que se desenvolva muito bem em cativeiro.
E, desse modo, fracassam no desafio de qualquer sociedade de elaborar um sistema político que dê sustentação a um sistema econômico que produza os bens escassos necesssários à sobrevivência e os distribua de forma justa.
Nunca serão ricos.
Mas serão dignos, dirá o Filipe.
Não vejo dignidade em escravos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sim, os Cubanos!

Comentando o comentário do Feluc

Como se falou nos últimos dias dessa ilhota sem importância! Páginas e páginas de jornais, capas de revistas, horas de programas de TV, tema em debates eleitorais americanos ,por causa de um país caribenho com PIB de 45 bilhões.

Tanta discussão apenas sobre a desimportância cubana, até semana passada comandada por um fóssil vivo da guerra fria. Que contundente irrelevância!

O companheiro Feluc a chamou de "experiência histórica que não representa modelo reproduzível". Ser tão única já não lhe daria alguma importância, mesmo que como curiosidade sócio-antropológica-econômica de laboratório?

Mas é claro que há mais que isso.

Cuba foi a última grande presença espanhola na América, tendo assim ficado até o apagar das luzes do século XIX. Sua pseudo-independência em 1898, por obra e graça dos EUA, a colocou, constitucionalmente, como protetorado americano. Situação que perdurou, com alguma melhora, até a tomada do poder por Fidel.

Então, chamar de "sorte" o fato de Fidel passar a ter apoio soviético é um pouco cruel. Qual era a alternativa? Ser Porto Rico com mais bordéis, como era até então?

O embargo, portanto, vai um pouco além do lobby dos cubanos de Miami, é óbvio, e o Feluc sabe disso. Fez parte de um jogo de geopolítica da guerra fria, com enormes respingos no Brasil em 1964 e ainda maiores no Chile em 1973.

Afinal, os EUA já haviam perdido seu resort de luxo, não poderiam "perder" outro país latino-americano para a URSS.

O companheiro Feluc disse ainda que as políticas públicas bem-sucedidas não legitimavam uma ditadura. Correto. Melhor seria se tais políticas viessem acompanhadas de garantias individuais e e liberdade.

Mas, igualmente, ter um regime democrático legitima governos corruptos e incompetentes? É real a democracia sem distribuição de renda, sem acesso à educação e cultura, que não forma cidadãos? Querer liberdade de expressão para expressar o que, assim? A tirania tem mais de uma face.

O novo-velho governo que se inicia hoje com Raúl Castro tem, sim, o desafio de produzir riqueza de forma sustentada e independente. E também enfrentará a tarefa de fugir do governo personalista de antes, sendo preciso um novo modelo - chinês, quem sabe? - se pretende que o Partido ainda comande o país na próxima década.

Caso contrário, a Flórida está ali perto.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pequenas coisas sobre Cuba...

...interessantes de serem lembradas esta semana.

"200 milhões de crianças no mundo dormirão nas ruas esta noite. Nenhuma delas é cubana"


Em 1958 o país tinha uma taxa de analfabetismo de cerca de 24%. Pelos dados da CIA (em seu The World Factbook), em 2007 esse índice era de 0,02% da população acima de 15 anos.

Segundo o New York Times, Cuba teve o melhor resultado em testes aplicados a crianças de ensino básico em toda América Latina, em 2001.

A Taxa de Mortalidade na ilha é a segunda menor de todo continente americano. Segundo a OMS, 7 em cada 1000 crianças cubanas morrem antes dos cinco anos. Nos EUA são 8, no Brasil 33 e no Canadá são 6. Os dados são de 2005.

A expectativa de vida em Cuba é superior a 77 anos, similar a dos Estados Unidos e melhor que qualquer outro país latino-americano.

Apesar do embargo econômico dos EUA e da crise nos anos 90, pelo fim da ajuda soviética, o IDH de Cuba é superior ao do Brasil (0,838 a 0,800)e coloca o país entre os 50 melhores do mundo.

Até com o Vietnã os EUA mantém acordo de comércio, mas Cuba continua indefinidamente sob embargo.