EMPRESTANDO CABELO
pessoal, voltando: vocês dizem que eu não tenho escrito. dou a mão à palmatória.
estou mudando para a gravadora Biscoito Fino. Temos tido muito trabalho.
* * * * * *
por falar em BiscoitoFino estou com medo de que eles cortem meu cabelo como cortaram o de Chico César.
-- Chico César, querido, por falar nisso, será que guardaram o maço de cabelo que tiraram de você e vão aplicar em minha cabeça?
Puxa, aí vou ficar com um visual novo e vou cobrar o dobro por show.
até breve,
Tom Zé
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Música com M maiúsculo - Capítulo VII
Hoje em tempo real.
Alguém aí não conseguiu lembrar de nenhuma vizinha ? Eu me lembrei de várias...
Estou neste momento assistindo ao incrível documentário "Fabricando Tom Zé", de Décio Matos Jr., daí a conveniência deste post. Não tem para ninguém! Tom Zé é o nosso John Cage, Igor Stravinsky, Glenn Branca, Erik Satie, Jali Musa Jawara, nosso Luciano Berio, nossa Escola de Viena, nosso Chaplin e Buñuel, todos misturados e somados. Não existe ninguém tão erudito e nem tão popular e vagabundo quanto este cara.
A cena em que ele parte para cima de um técnico de som na passagem do Festival de Montreaux deve ser repetida umas 250 vezes e é de rolar de rir e de sentir um profundo orgulho, por ser a antítese do nosso conhecido "Complexo de Vira Lata".
Jade, Diego, assistam isso muitas e muitas vezes.
Bem a letra escolhida está longe de ser considerada a melhor do Tom Zé, mas isso realmente não importa neste momento. "Morena", do disco "Correio da Estação do Brás" (1978), é de uma discrição inacreditável e consegue, de forma delicada e poética, tratar de um tema muito caro aos componentes deste blog, os quais passaram a adolescência ou parte dela em Brasília, tirando é claro a parte que fala do mar.
Alguém aí não conseguiu lembrar de nenhuma vizinha ? Eu me lembrei de várias...
Morena
Tom Zé
Morena, minha morena
Tom Zé
Morena, minha morena
Tira a roupa da janela
Vendo a roupa sem a dona
Eu penso na dona, sem ela
Meu quarto tem sete andares
Reinado da minha vista
Eu tenho o céu e o mar
Mas nada disso me conquista
Meus olhos desocupados
Só querem viver seguindo a tua pista
Morena, minha morena
Tira a roupa da janela
Vendo a roupa sem a dona
Eu penso na dona, sem ela
Eu ando desarrumado
No trabalho e no amor
Até deixei de lado
Meu futuro de doutor
Com o dinheiro da escola
Comprei uma lente de alcance
E foi um horror
Morena, minha morena
Tira a roupa da janela
Vendo a roupa sem a dona
Eu penso na dona, sem ela
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