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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Na repescagem

Nos últimos 15 anos a seleção brasileira de futebol conseguiu proezas incríveis, como perder para Honduras em uma copa américa, perder para a Nigéria na "morte súbita", depois de estar vencendo por 3x1, nas olimpíadas/96, perder três finais pro México em competições oficiais...a lista é enorme.

Por isso, é de se louvar a capacidade do Dunga de conseguir um feito como o obtido neste mês: 3 jogos sem marcar gols, a primeira derrota na história para a Venezuela e a pior classificação do Brasil numa eliminatória de copa do mundo.

Ao final de outra rodada dupla das longas eliminatórias sul-americanas, o time da CBF e do Dunga está em 5º lugar, o que lhe garantiria tão somente o direito de disputar a repescagem contra uma seleção da América Central. Por sorte ainda temos 2/3 da disputa pela frente e, com mais sorte ainda, vamos trocar de técnico antes dos jogos contra Chile (fora) e Bolívia (em casa), em setembro.

Comparando com o desempenho nas duas últimas eliminatórias, é lógico que estamos piores que nunca:

Eliminatórias 2002, após 6 jogos:
11 pontos, saldo 3, 2º lugar

Eliminatórias 2006, após 6 jogos:
12 pontos, saldo 4, 1º lugar

Eliminatórias 2010, após 6 jogos:
9 pontos, saldo 4, 5º lugar

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Preguiça em Lima, sufoco no Morumbi

Kaká? Robinho? Que nada, Luis Fabiano é quem foi "o cara"

Nesta rodadada dupla das Eliminatórias o Brasil não jogou bem nem fora nem em casa: empate medíocre contra o Peru, vitória sofrida contra o Uruguai. Aliás, nos últimos anos os uruguaios não jogam bem contra ninguém, só contra nós. Exatamente o inverso da Argentina. Tanto que hoje quebramos um pequeno tabu de 6 jogos sem vencer a Celeste - a última vez tinha sido em 1999.

O destaque negativo da rodada foi o Ronaldinho, que voltou a jogar como na Copa de 2006, ou seja, nada. É triste ver um craque como ele, com apenas 27 anos, entrar em campo como se estivesse voltando de uma churrascaria rodízio - enfastiado, entediado, desinteressado. Não é à toa que está quase indo pro banco no Barcelona.

Já o destaque positivo fica para Luis Fabiano. Ironicamente ele só foi convocado por causa da contusão do Afonso. Bem capaz de ter se tornado titular depois do jogo de hoje. Não é craque, não é o herdeiro perdido da dinastia Careca-Romário-Ronaldo, mas fez o que esperávamos que Vagner Love tivesse feito meses atrás: gols. Acho que foi a primeira vez que o centroavante do Brasil resolveu a partida na era Dunga-treinador.

Vamos para nossa "exclusiva" classificação comparativa, após 4 jogos:

Eliminatórias 2002
Brasil 8 pontos, saldo 2 gols
2º lugar

Eliminatórias 2006
Brasil 8 pontos, saldo 2 gols
3º lugar

Eliminatórias 2010
Brasil 8 pontos, saldo 6 gols
3º lugar

As eliminatórias param até junho de 2008, quando acontecerá outra rodada dupla, contra Paraguai fora e Argentina em casa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

2010 já depois da curva

A primeira Seleção Brasileira a disputar Eliminatórias para uma Copa do Mundo, a de 1954: em pé, Djalma Santos. Gerson. Brandãozinho. Nilton Santos. Veludo e Bauer. Agachados: Julinho. Humberto. Baltazar. Didi e Maurinho.

No tempo que Dondon jogava no Andaraí, Eliminatórias eram aqueles 5 ou 6 jogos que a Seleção fazia antes de se confirmar o ululante óbvio: mais uma participação em Copa do Mundo. E assim foi até a década de 90, quando passamos a ser chiques e modernos e o sistema de disputa mudou para pontos corridos, com turno e returno.

Agora participar das Eliminatórias significa disputar 18 jogos em longuíssimos dois anos: a edição para a Copa de 2010 começou agora e se encerra somente em outubro de 2009.

Não discordo que pontos corridos é a fórmula ideal para a equipe mais regular do torneio se sagrar campeã, já que em "mata-mata" o imponderável sempre entra em campo. Só que na América do Sul as Eliminatórias significam disputar 4,5 vagas (a "meia vaga" é a da repescagem) entre dez equipes. Tanto faz ser o primeirão - como fomos nas Eliminatórias passadas - ou terceiro - posição no Brasil na disputa para a Copa de 2002.

Jogar durante dois anos, com intervalos de meses entre algumas partidas, sem tempo para treinamento, não significa premiar os mais regulares.

Se a idéia é que os melhores cheguem na Copa, seria mais interessante um torneio mais curto: dois grupos de 5 times, jogos apenas dentro do próprio grupo, os dois primeiros colocados têm vaga direta e o melhor terceiro pega a repescagem. Seriam só oito jogos e, mantendo o sistema de rodadas duplas que temos hoje, daria para resolver tudo em um semestre, já em 2009.

Mesma tabela

Uma curiosidade sobre a atual disputa é que a Confederação Sul-Americana usa a mesma tabela nesta edição que foi usada nas duas anteriores. Ou seja, o Brasil vai jogar contra os outros times na mesma ordem das disputas para 2002 e 2006. Assim, fica fácil comparar o desempenho atual com os times do Parreira e Felipão/Leão/Luxemburgo.

Posição do Brasil após os dois primeiros jogos, contra Colômbia e Equador:

2002

2006

2010

Brasil com 4 pontos, 1 gol de saldo

Brasil com 6 pontos, 2 gols de saldo

Brasil com 4 pontos, 5 gols de saldo

3º lugar

1º lugar

2º lugar