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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Quando a falta de papel é desimportante.

Canton de Chelly - Arizona

Segundo informa o site BBC Brasil, o escritor britânico Luke Barclay acaba de lançar um livro com as melhores vistas de banheiro do mundo. "Loo With a View" (Virgin Books, £7.99). é resultado de uma pesquisa que durou dois anos e que percorreu WC´s em cinco continentes.

De acordo com a World Toilet Organization, que zela pela higiene sanitária em todo o mundo, uma pessoa passa em média três anos de sua vida no banheiro.

"Deveríamos tornar essa experiência a mais emocionante possível", diz Barclay.

O resultado, sem dúvida, é curioso. Vejam mais fotos:

Cliff-Top Chateau, França


Monte Sinai, Egito


Monte McKinley, Alasca


Boston Bay High Camp, Washington state

Quer ver mais ? Clique AQUI

domingo, 15 de junho de 2008

Seja o personagem principal

Em uma pequena loja de Berlim, na Alemanha, é possível encomendar livros nos quais o cliente é o personagem principal.

Fonte: BBC Brasil

"O que você gostaria mais? Uma história de amor, de detetives, de ficção científica ou de aventura? E que tipo de personagem você gostaria de ser? Um cavalheiro, uma rainha ou um astronauta? Quem sabe uma bruxa ou um vilão?", pergunta Michael Wäser a seus clientes.

Wäser e sua equipe de escritores escrevem histórias feitas sob medida de acordo com os desejos dos clientes: o cenário, a época, o estilo, o tema, o número e a personalidade dos personagens, tudo pode ser sugerido ou determinado pela pessoa que faz a encomenda.

Para ajudar os clientes a escolher, Wäser mostra um catálogo. Nele, estão narrações já prontas em todos os gêneros imagináveis, nas quais apenas o nome do cliente como protagonista é mudado.

Esses livros custam US$ 25. Já os escritos completamente sob medida custam US$ 260.

Presente

A maioria dos clientes da Loja de Histórias encomenda os livros para dar de presente.

Mulheres e homens pedem romances nos quais aparecem com seus companheiros em expedições remotas, resolvem juntos complicados enigmas policiais ou lutam pelo amor um do outro em cenários medievais.

"Também já fizemos histórias para grupos de velhos amigos que queriam dar a um deles uma aventura conjunta", diz Wäser.

Os clientes também podem escolher a capa, o tipo de papel e o tipo de letra usados. No futuro, poderão também encomendar ilustrações originais.

A Loja de Histórias também escreve livros para empresas, como uma clínica médica ou um hotel.

"Para hotéis, escrevemos histórias que acontecem no local, onde todo o pessoal desfila como protagonista em salas de conferência, bares, quartos e restaurantes do lugar", conta Wäser.

A loja também oferece relatos falados. São histórias narradas por locutores profissionais com efeitos sonoros e que são entregues ao comprador em um CD como se fosse uma radionovela por cerca de US$ 570.

A idéia de Michael Wäser virou um sucesso. A loja emprega dez escritores e se transformou em uma pequena fábrica de fantasias.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A Era do Álbum

"1001 discos para ouvir antes de morrer" foi lançado em 2005 nos EUA e agora ganha edição nacional


Comprei tem uns dias o livro acima, um calhamaço de mais de 900 páginas, abrangendo as últimas 5 décadas da música ocidental em disco. O período escolhido não é por acaso, já que foi em meados da década de 50 que o álbum long-play, o popular LP de vinil, se torna o formato principal do mercado fonográfico - como comentado aqui no blog, inclusive.

A ordem escolhida é estritamente cronológica e o livro é dividido por décadas, cada uma antecedida de uma página com bela imagem de um aparelho de som típico do período - da vitrola ao iPod. Mesmo sem o livro definir quais seriam os melhores dentre os 1001 incluídos. vários discos têm mais destaque, com resenhas de uma página, com a capa, pequena ficha técnica e nome das músicas.

O livro tem viés assumidamente roqueiro, mas conta com o essencial de jazz, soul, world music e até MPB. Não só as coisas de sempre, como Mutantes e Bossa Nova, mas também Baden Powell, Clube da Esquina e Jorge Ben.

Não há brasileiros entre os 90 críticos que participam do trabalho, grande parte deles de língua inglesa - da Austrália ao Canadá, passando pela África do Sul. Algo meio despropositado, pois há um razoável número de discos brasileiros. A Islândia, por exemplo, tem dois artistas no livro (Sigur Ros e Bjork) e um crítico local resenhando.

Defeito mais grave foi a opção de incluir discos muito recentes (há dois discos de 2007 nessa edição brasileira). Sou da linha que acredita ser necessário um distanciamento histórico antes de chamar alguma obra de "essencial". Não só para o disco, no caso, se mostrar realmente valoroso com o correr dos anos. Muitas vezes um artista ou um álbum só se torna importante quando reavaliado tempos depois. Por exemplo, se lançado na década de 70 o livro dificilmente incluiria Nick Drake, como incluiu. Drake foi um cantor de pouco ou nenhum sucesso enquanto vivo e só reconhecido nos anos 90, bem depois de sua morte. Foi o sucesso post mortem que o garantiu no "1001 discos".

Nada disso, porém, atrapalha a diversão que é folhear e ler as resenhas, relembrar álbuns, conhecer alguns outros. É daqueles livros para ler na ordem, de Frank Sinatra em 1955 a Arcade Fire em 2007, ou então para abrir alatoriamente em qualquer página, de qualquer década.

Se você - como eu - concorda com a ordem de preferência dos estilos musicais, dificilmente vai reclamar de algum disco ausente do livro. Mas sem dúvida é fácil duvidar da sanidade de algumas inclusões. No fundo o livro nada mais é que uma grande lista de melhores e, como toda lista, tem que gerar alguma polêmica para ter graça.

Eu comprei o meu pela internet, por um bom preço para uma obra desse tamanho - cerca de 50 reais. Vale a pena.