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terça-feira, 22 de julho de 2008

Ouvindo nesta semana...



O monstrinho Yamandu Costa, um dos maiores violonistas da atualidade, em dois momentos: Com o outro monstro Paulo Moura, no cd de 2004 - "El Negro del Blanco"; e em outro excelente cd, gravado em 2007, chamado "Lida", composto e produzido pelo músico gaúcho, o qual junta as sete cordas de seu violão com o baixo de Guto Wirtti e o violino de Nicolas Krassik. Dois grandes trabalhos, sem dúvida.






Um disco que merece ser ouvido muitas e muitas vezes. Com liberdade criativa total, arrancada à fórceps do chefão da Motown, Barry Gordy, e com a companhia da seminal banda de acompanhamento The Funk Brothers, creditados em um álbum pela primeira vez, embora trabalhassem como músicos de estúdio, contratados pela gravadora de Detroit, desde 1959 (!!!), Marvin fez o seu magnum opus. Bom do começo ao fim e absolutamente insuperável.





Por falar em "The Funk Brothers". Este aí acima é o cd que contém a trilha sonora do documentário que conta a história dos caras, lançado em dvd no Brasil. Muitas homenagens aos brothers já falecidos (e não são poucos) e um showzaço com os velhinhos arrebentando e com participações de Joan Osborne, Chaka Khan e Ben Harper, dentre outros. Destaque para "What becomes of the brokenhearted", "I´ve heard it through the grapevine", "Ain´t no mountain high enough", "What´s Goin´On" e "Shotgun". Nota negativa: algumas músicas ao vivo terminam em fade out, o que embora seja meio irritante para os puristas, não deixa de comprometer o resultado final.



"Donkey" é o novo disco das meninas (e daquele cara com feições de bandido mexicano) que integram o Cansei de Ser Sexy, banda brasileira que faz o maior sucesso lá fora. Não ouvi direito ainda, mas estou mencionando apenas para este post ficar com cara de mudérno.... Ademais eu gostei de várias faixas do primeiro álbum e acredito que este disco pode ser divertido de se ouvir. A banda segue uma linhagem que, na minha opinião, passa por Blondie, B52´s, Stereo Total e outras. Nada muito sério, mas bem útil de tempos em tempos.





Por fim, os veteranos do Saxon, em um trabalho de 2007. Sim ! o mesmo Saxon de "Princess of the night", "Strong arm of the law", "Crusader" e outros clássicos do metal anos 80. Os caras são uma espécie de irmãos mais velhos do Iron Maiden. Começaram em 78 e acabaram integrando a chamada "New Wave British of Heavy Metal", que congregava os dois grupos acima citados, mais Def Leppard, Angelwitch, Diamond Head e outros menos cotados. Neste disco, remanescem três membros da formação clássica. O superbaterista Nigel Glocker, o guitarrista Paul Quinn, e o grande vocalista Biff Byford, berrando uma barbaridade para um cara da sua idade. Destaques para a rapidíssima "Need For Speed", a bela baladona "Red Star Falling", além do tour de force (mais de oito minutos) "Atila The Hun", um prog-metal da melhor qualidade.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Kevin Dubrow (1955-2007)

Em 1985, próximo ao meu aniversário, eu descobri que podia pedir presentes, ao invés de esperar "surpresas" nem sempre agradáveis. Mais que isso, descobri que seu eu pedisse aos meus amigos que dissessem para as suas respectivas mães que eu queria ganhar este ou aquele disco de vinil (anotar em um papelzinho ajudava bastante...), elas realmente iriam às Lojas Mesbla e comprariam exatamente o álbum pedido.

Não deu outra, no dia da festa, regada a cachorro-quente e refri, repousavam em cima da minha cama...






"Bark at the Moon" do Ozzy Osbourne,










"The Eagle Has Landed" do Saxon,
















"Defenders of The Faith" do Judas Priest,












...e "Metal Health" do Quiet Riot.







Pronto ! minha coleção de discos tinha triplicado da noite para o dia.



Sim, eu era um metaleiro de carteirinha. E qualquer metaleiro de outrora (conheço vários...) e que continue a se interessar minimamente por música (conheço poucos...) vai ficar triste ao saber da passagem de Kevin Dubrow, vocalista do Quiet Riot, aos 52 anos, conforme informa o site do eterno baterista Frankie Banali.


A banda estava no vermelho há muito tempo, trocas de integrantes, problemas com drogas e justiça, o que refletia na música, obviamente. A imprensa até falou bem do disco "Rehab", mas eu realmente ainda não o ouvi.

Mas, na época, a formação que contava com os dois músicos acima, mais o grande guitarrista Carlos Cavazo (o 1º à esquerda) e o baixista (o 3º, baixo de fato) Rudy Sarzo, cometeu dois incríveis discos, o acima citado e "Condition Critical", cada um puxado por uma cover do grupo Slade, "Cum On Feel The Noize" no primeiro e "Mama Weer All Crazy Now", no segundo. Sucessos instantâneos na época. Passavam direto no "Clip Clip" da Tv Globo, no "FM Tv" da Manchete e no programa cult "BB Vídeo Clip", cuja emissora me foge da memória.

A banda fazia especial sucesso no Japão e também no Brasil, para onde embarcaram em 1985 para uma apresentação no Ginásio do Corinthians. Por aqui ainda se vivia a "ressaca positiva" do Rock In Rio I, o que levou uma horda de gente para o show.

O disco “Metal Health”, lançado originalmente em 1983, tem tudo que um bom disco de metal da época deveria ter. Refrões pegajosos, guitarras pesadas, músicas rápidas (mas nem tanto), solos excelentes, um tema instrumental à la Eddie Van Halen ("Battle Axe"), e uma bela balada de encerramento chamada “Thunderbird”, pois como dizia o pessoal do Língua de Trapo, "os metaleiros também amam meu amor, os metaleiros também amam sim senhor".

Fica a homenagem. Meu aniversário de 1985 não teria sido o mesmo sem essa trilha sonora. Pobres dos vizinhos nas semanas seguintes...