O canal de TV franco-alemão ARTE exibiu na última quarta-feira (15/10), dentro de uma série de documentários sobre os EUA em época de eleição, o longa-metragem Henry Kissinger – Segredos de uma Superpotência, do diretor alemão Stefan Lamby. Nos 90 minutos de filme, o "protagonista" Kissinger engasga duas vezes, tentando mudar de assunto.
Uma delas é quando o diretor fala de seus lendários casos com diversas mulheres. A outra é quando o assunto é o golpe militar no Chile e a participação dos EUA, ou melhor, a intervenção direta de Kissinger para que Salvador Allende fosse afastado do poder em 1973. "Se estivéssemos num estúdio de TV, Kissinger teria provavelmente levantado e ido embora, mas estávamos na casa dele em Nova York. Então ficou difícil", diz Lamby.
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Brent Sowcroft, outro assessor de Kissinger entre 1969 e 1975, confirma as ações de desestabilização. "Apoiamos com dinheiro as pessoas que protestavam, a fim de complicar a situação de Allende. As ações encobertas sempre foram parte da política dos EUA".
O próprio Kissinger, no documentário, quando aceita falar no assunto, dá respostas evasivas ao entrevistador, omitindo-se de qualquer responsabilidade no golpe militar. "Nixon dava ordens diretas aos serviços de inteligência e eu, obviamente, não me opunha", diz. Segundo ele, Nixon queria evitar que Allende "se transformasse num segundo Fidel Castro".
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2 comentários:
"Scowcroft"
Caro Anônimo, escreva para a Deutsche Welle Brasil, pois esse post foi control cê control vê
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