quarta-feira, 4 de junho de 2008

Barack Hussein Obama, Jr

Às 22hs de ontem (horário de Brasília), o Senador Barack Obama alcançou mais da metade do número de delegados necessários para ser o candidado democrata à presidência dos EUA.

Foi nesse horário que, com a apuração das primárias de Dakota do Sul, Obama conseguiu os 4 delegados que ainda precisava para ultrapassar a barreira dos 2.118 exigidos (ao final da apuração, ele ficaria com 6 dos 15 delegados em disputa, tendo a Senadora Clinton obtido os outros 9, ganhando a primária).

Porém, o que realmente garantiu ao Senador alcançar a vitória, em tese, foi o anúncio do apoio de quase 60 superdelegados, durante todo o dia de ontem, conforme mostra bem esse gráfico do New York Times:

Como dito acima, Obama é, em tese, o vitorioso na corrida democrata. Ele ainda não é oficialmente o candidato (apesar que seria absurdo imaginar que não venha a sê-lo).

De qualquer forma, esse filho de um queniano muçulmano, nascido no Havaí, de apenas 46 anos, já fez história.

2 comentários:

Cristian Fetter Mold disse...

E conta-se que ontem quando o mundo inteiro repercutia esta notícia, Hillary dizia em um discurso que "não iria tomar nenhuma decisão naquela noite".

Já o chefe de campanha em uma estranha matemática ainda considerava possível a vitória de Hillary.

Como disse ontem o Prof. Avelar em seu excelente blog: "o biscoito fino e a massa", para deleite dos meus amigos flamenguitas:

"É como se o Vasco, depois de ser derrotado pelo Flamengo na decisão estadual, decidisse comprar uma taça no armazém da esquina e desse a volta olímpica em torno de São Januário. É inacreditável."

feluc disse...

o que eu acho engraçado nesta história toda é que a representante dos trabalhadores não é o negro, mas a mulher rica e branca.
Obama, um sucesso como candidato, tem conseguido apoio entre os moderninhos, as comunidades de internet, as classes médias urbanas e os politicamente corretos. Não vai aí nenhum demérito. Pelo contrário.
O cara é um fenômeno.
Mas quando pensamos na herança espiritual dos democratas, creio que Hillary representa mais a convergência de interesses entre uma casta política privilegiada e a porta da fábrica.