O selo novaiorquino Luaka Bop, que pertence ao músico americano David Byrne, acaba de lançar um álbum póstumo do cantor e compositor gaúcho Yonlu, que se suicidou em 2006, aos 16 anos de idade.
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O CD, intitulado A Society in which no tear is shed is inconceavably mediocre (Uma Sociedade na qual nenhuma lágrima é derramada é inconcebivelmente medíocre), é uma coletânea de demos gravadas pelo adolescente (cujo nome verdadeiro era Vinícius Gageiro Marques) em seu quarto, usando um computador e alguns instrumentos, todos tocados por ele.
As gravações - ao todo 60 canções - foram encontradas pelo pai de Yonlu, o professor universitário e ex-secretário da cultura do Rio Grande do Sul Luiz Marques, depois do suicídio do filho.
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Yonlu sofria de depressão e estava sob internação domiciliar há dois meses quando se matou. O suicídio, explicado em uma carta deixada aos pais, foi compartilhado ao vivo com um grupo de "amigos" na internet, e foi assunto de uma longa matéria sobre sites que incentivam suicídios na revista Época, em fevereiro de 2008.
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Segundo a revista, internautas não só o incentivaram como também lhe deram conselhos sobre o melhor método: intoxicação por monóxido de carbono.
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