A postagem do companheiro Feluc foi ótima, louvando a disposição da família May de encontrar materiais ao redor da casa que pudessem ser usados na construção da guitarra, resultando em um timbre peculiar, quem sabe aquelas notas com sustentação, que tanto realce deram às canções do Queen.
Mas o que eu quero chamar a atenção é o seguinte: imaginem vocês terem entrado para o Queen, tendo um sucesso primeiro local depois internacional, durante anos. Aí o vocalista morre em decorrência de uma doença trágica e você tem de se decidir: "o que eu vou fazer para superar este momento de crise na minha vida? Sexo, baralho, viagens, dirigir meu carro por Londres como um maluco?"
Pois bem: Brian May resolveu que voltaria a estudar, ele tinha abandonado o curso de Astronomia para tocar na banda e, agora, rico e famoso, e com tantas opções ele persiste e consegue o seu título de PHD no Imperial College, em Londres:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/6929290.stm
Brian May entregando a sua tese de doutorado ao Professor Paul Nandra
O que eu quero chamar a atenção é: Brian May podia passar o resto dos seus dias perseguindo garotas dentro de carros esportivos, fazendo cruzeiros em lugares exóticos e coisa que o valha. Ao invés disso interpretou o seu período de estudos como uma obrigação que ele teria que humildemente cumprir, mostrando que mesmo hoje existe gente que compreende a sua posição diante do mundo (ou diante dos astros, como no caso de Brian May).
Esse é um exemplo para o qual nós todos devemos tirar o chapéu.
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