O maior terremoto ocorrido no continente europeu que se tem registro, também um dos maiores da história, foi o de Lisboa, em 1º de novembro de 1755. Estima-se ter alcançado 8.7 na Escala Ritcher, baseado em observações à época, inclusive seiches na Finlândia.
A capital do Império Português tinha estimados 275 mil habitantes, tendo a tragédia matado cerca de 1/4 da população, inclusive aqueles mortos pelo maremoto (ou tsunami, para soar mais "moderno") e incêndios que se seguiram.
O Rei D. José I, avô de D. João VI, não estava em Lisboa no dia. Por ser feriado (dia de todos os santos), o monarca e sua família foram para Santa Maria de Belém, nos arredores da cidade, local da famosa Torre de Belém. Ele e sua família escaparam ilesos. Mas dizem que D. José se tornou claustrofóbico depois disso.
A destruição dos prédios da cidade teria chegado a 80%, o que exigiu uma extensa mobilização para reconstruir a cidade, sob o comando de Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal. A área, hoje centro de Lisboa, ainda é chamada de Baixa Pombalina.
O Marquês de Pombal, além de ser o responsável pela reconstrução da cidade, também determinou a elaboração de um inquérito, apurando não só os efeitos, mas como a população percebeu e sentiu as ondas de choque. Através de um questionário enviado às paróquias do país, o Marqués fez perguntas como "você percebeu a onda de choque ser maior a partir de uma direção do que de outra?" ou "o mar primeiro subiu ou retrocedeu?". O resultado, depois arquivado na histórica Torre do Tombo, é considerado o primeiro trabalho de cunho científico sobre sismologia.
O terremoto chocou o país e a Europa, pela força do evento e a destruição causada. Por ter ocorrido em um país notoriamente "carola" e em um feriado santo, levou a questionamentos religiosos e filosóficos sobre o fato. Voltaire, Rousseau, Goethe e Kant, por exemplo, escreveram sobre o ocorrido.
A capital do Império Português tinha estimados 275 mil habitantes, tendo a tragédia matado cerca de 1/4 da população, inclusive aqueles mortos pelo maremoto (ou tsunami, para soar mais "moderno") e incêndios que se seguiram.
O Rei D. José I, avô de D. João VI, não estava em Lisboa no dia. Por ser feriado (dia de todos os santos), o monarca e sua família foram para Santa Maria de Belém, nos arredores da cidade, local da famosa Torre de Belém. Ele e sua família escaparam ilesos. Mas dizem que D. José se tornou claustrofóbico depois disso.
A destruição dos prédios da cidade teria chegado a 80%, o que exigiu uma extensa mobilização para reconstruir a cidade, sob o comando de Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal. A área, hoje centro de Lisboa, ainda é chamada de Baixa Pombalina.
O Marquês de Pombal, além de ser o responsável pela reconstrução da cidade, também determinou a elaboração de um inquérito, apurando não só os efeitos, mas como a população percebeu e sentiu as ondas de choque. Através de um questionário enviado às paróquias do país, o Marqués fez perguntas como "você percebeu a onda de choque ser maior a partir de uma direção do que de outra?" ou "o mar primeiro subiu ou retrocedeu?". O resultado, depois arquivado na histórica Torre do Tombo, é considerado o primeiro trabalho de cunho científico sobre sismologia.
O terremoto chocou o país e a Europa, pela força do evento e a destruição causada. Por ter ocorrido em um país notoriamente "carola" e em um feriado santo, levou a questionamentos religiosos e filosóficos sobre o fato. Voltaire, Rousseau, Goethe e Kant, por exemplo, escreveram sobre o ocorrido.
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