terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tô de saco cheio de gente ignorante !


Infelizmente, tive que aguentar uma figurinha ignorante em uma conversa que prometia cordialidade.
Vejam, eu sei que não sei tudo. Não me acho sabichão. Mas eu me informo. Eu pesquiso.
A esquerda tem inúmeros caminhos para criticar as podridões do mundo que, repito, não são do Liberalismo, são da espécie humana.
O capitalismo e o sistema liberal produzem injustiça?
NÃO, jamais !
O sistema não pode produzir injustiça porque ele se baseia na liberdade de ação dos indivíduos.
A injustiça decorre das escolhas das pessoas: se você trata mal a sua empregada a culpa não é do capitalismo. É da sua atitude.
Mas, então, o socialismo também seria incapaz de produzir injustiça !
ERRADO!
O socialismo ou qualquer outro totalitarismo é um mal absoluto porque emascula o indivíduo. Remete o poder de escolha a alguém que não os diretamente interessados em nome do bem social.
Ah, quer dizer que só existe virtude com liberdade total?
NÃO, PANACA !
Evidentemente, questões como o meio ambiente, a regulação de mercados financeiros e de atividades que envolvam riscos à sociedade exigema atuação da sociedade.
Voltando a minha indisposição.
O indivíduo com quem fui obrigado a conversar ontem, por dever de cortesia, se dizia progressista e intelectual (ele assim se referiu à sua formação). Pretende viajar para o Norte com alunos para alfabetizar adultos pelo Método Paulo Freire.
Perguntei-lhe se conhecia Frank Laubash.
Ele disse nunca ter ouvido falar.
Pois bem. O texto abaixo não é meu.
Trata-se de uma apanhado da internet. Mas é factual.
"O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.
Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.
Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach podem ser lidos na Internet, no site Frank Laubach.
Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.
A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método.
Naquele ano, de 1943, Paulo Freire era diretor do SESI-PE, encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, em sua autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. O fato é que, à época, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua "condição de oprimidas".
Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. Hoje, esse método é chamado “Método Paulo Freire”, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU."

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