Eu já tinha lido o artigo de opinião, na Folha.
Ele defende algum lado?
Nem sim nem não, muito pelo contrário...
Vamos aos fatos:
1. há uma degravação e as partes a reconhecem;
2. a revista afirma que a fonte é da Abin e a Abin não refutou;
3. O Presidente da República marcou uma reunião com todo mundo;
4. uma desembargadora do TRF já havia informado ao Gilmar sobre o grampo, citando, inclusive, conversa dele com seus assessores;
5. O José Dirceu já havia feito a mesma denúncia, que a Abin e a PF estão grampeando todo mundo;
6. Tarso Genro, o "Republicano", não apareceu na Tv dando uma de suas declarações ponderadas e cheias de sabedoria...
É, Filipe, você e o Nassif estão certos, não houve nada.
É tudo invenção deta revista golpista, a Veja.
7 comentários:
Não, meu caro...a questão é considerar o assunto como algo repleto de certezas, quando está óbvio o quanto tudo não passa de um amontoado de dúvidas.
Se a Veja levasse o assunto tão a sério assim, ele seria a capa desta semana, no lugar daquela matéria fria sobre vingança.
Ela mesma sabe o tiro no escuro que está dando. É mais uma da série "se colar, colou" da Veja.
Não estou dizendo que não existem grampos, e nem que este caso realmente não é de grampo. Apenas que, até agora, tudo que a Veja publicou foi uma transcrição de uma suposta conversa gravada entre duas figuras prá lá de tendenciosas.
A Veja disse que há uma degravação, mas nem ela teve acesso ao áudio, apenas a tal transcrição. Em tese, o próprio Demóstenes pode ter gravado a sua conversa.
Quando a tal Desembargadora do TRF falou que havia grampos no gabinete, o Gilmar Mendes mandou ser feita uma varredura e nada foi achado.
E a ABIN negou qualquer grampo no STF.
Pq vc furou o almoço sexta-feira passada?
O rastreamento, hoje, não é mais antídoto contra interceptação.
Com equipamento portátil, sem qualquer ligação in loco, a polícia federal pode intercptar uma ligação.
Além disso, se a PF está sendo acusada de grampo ilegal, como possso me fiar na palavra dela de que nada existe?
Além disso, estou me fiando na palavra de um grande republicano, José dirceu, que sendo inimigo do Tarso, já tem algo parecido com a minha simpatia (eheheh).
PS Não fui no almoço porque deu merda na obra que estou fazendo no meu quarto e no do bebê.
ABS
vc viu o meu comentário ao post sobre o restaurante fantasma?
O mês começou quente, acho que não vamos ficar no tédio nos próximos meses.
Modestamente, acredito que falta apurar mais dados para se tirar alguma conclusão, mas parece que o Gilmar está furioso com o acontecimento, o que demonstra que algo, efetivamente aconteceu.
Caro Filipe, concordo que é cedo para acusações, mas vc não fez uma postagem há poucas semanas dizendo que o resgate da Bitencourt tinha sido uma encenação, e até agora não vimos nenhuma prova, confere? Devagar com o andor companheiros.
Mas de qualquer jeito, grampo é grampo, não existe "grampo do bem" ou "grampo do mal", ou é legal ou não. Tanto faz se a escuta revela que o sujeito é um santo, se foi realizada sem os requisitos legais isso tem que ser averiguado. Nós estamos falando "só" do Presidente do STF, ninguém mais. Qualquer pessoa tem que ter seu sigilo telefônico protegido tal qual um homem que ocupe o cargo supremo do Judiciário, perfeito. Mas se ele foi grampeado com tal facilidade, então todos os cidadãos estão ameaçados de sofrer o mesmo por motivo banal que seja.
Caro, Felix:
Eu fiz um post com um texto do Terra, cuja fonte era a rádio estatal suiça, dizendo que o resgate era um encenação. Não vejo isso como uma possibilidade inviável, pelo contrário. Mas confesso que não fui atrás de mais nada sobre o assunto depois disso. Já se vão dois meses da libertação da Ingrid!
No caso do tal grampo, o que eu acho é que há interesses privados - e Dantescos - em prejudicar a imagem e atuação da ABIN e/ou da PF. Creio muito mais nisso para explicar o grampo do que num estado policialesco gerando uma crise institucional. Escute o áudio que coloquei no post anterior. Abraços!
Vou checar o áudio, mas de qualquer maneira fico no aguardo de mais notícias sobre o caso.
Abraço
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