domingo, 12 de outubro de 2008

Mais um furo do Galvão

Como todo mundo sabe, o Galvão Bueno é metido a pronunciar com o sotaque correto os nomes dos atletas que participam das competições por ele narradas.

Caso marcante é o do corredor polonês de F1 Robert Kubica, pronunciado pelo Galvão, literalmente, KÚBITSSA.

Todavia, o velho narrador está errado. A pronúncia certa é KUBÍTSSA, conforme afirma o próprio corredor no curioso site http://www.namethatdriver.com/

Para tirar a prova, basta entrar no site, depois em "select a driver", clicar no nome do polaco e abrirá um arquivo em áudio com o próprio explicando a pronúncia do seu nome.

6 comentários:

Anônimo disse...

O pessoal pega muito no pé do Galvão, companheiro Fetter. Se eu fosse locutor eu também tentaria pronunciar os nomes estrangeiros da maneira mais fidedigna possível. O problema do Galvoni, segundo o Piquet (o velho) não é que ele seja metido a pronunciar corretamente, mas sim que ele inventa coisas que simplesmente não existem na fórmula 1 (este motor tem mais capacidade no final da reta do que aquele, etc.)

Por outro lado, quantos europeus do leste conseguiriam pronunciar corretamente "Galvão Bueno"? Como diz o Piquet, os franceses não podem criticar o Galvão por pronunciar errado o nome do Panis, já que eles mesmos o chamam de Buenô.

Abraço

Felix (de agora em diante, Felix Wabenzi)

Filipe disse...

Mas é exatamente esse o problema, Wabenzi. O Gagá Bueno nem pronuncia todos da forma correta e nem tenta só dizer de uma forma mais simples e que, pro português, tenha mais lógica.

O Kubica ele insiste em querer pronunciar KÚBITSSA, e ainda explica que é como se diz na Polônia. Só que fala errado.

Já o Sebastian Vettel ele chama de VETTEL mesmo e não de FETTEL!

Cristian Fetter Mold disse...

Caro Wabenzi, se ele pronunciasse literalmente KÚBIKA, eu nem me preocuparia em fazer esse post. Mas se meter a falar certo e falar errado é motivo para descer a lenha.

Ademais, quando o Galvão faz alguma coisa boa eu não tenho o menor pudor de falar.

Por exemplo, costumo dizer que nenhum radialista de AM do Rio Grande do Sul narrou o gol do Adriano Gabirú na final contra o Barcelona como ele. Veja no link, isso é que é narrar um gol.

http://www.youtube.com/watch?v=4m8Ykp2hmO8

Felix Cattus disse...

Vocês ficaram muito galvanizados com esta questão.

Quando eu era criança, eu gostava de ir assistir ao Fla-Flu (existia coisa assim) na casa de um amigo meu. Além de eventualmente ganhar um guaraná e semelhantes, tratava-se da única ocasião em que eu podia xingar alguém à vontade sem temer a censura de adultos.
Mas lembro que seu Pedro (pai de meu amigo) detestava o narrador do canal onde passava o jogo. Então ele simplesmente tirava o som da tv, pegava o rádio e colocava na sua estação favorita. Claro que o jogo pelo rádio tinha e continua tendo pouco a ver com o jogo que a gente vê pela televisão. Pelo rádio, basta o goleiro tocar a bola para o lateral e o gol adversário já estava seriamente ameaçado.
Guardei o truque de seu Pedro e o utilizo ainda hoje. Às vezes eu discuto com puristas que tem horror a filmes colorizados por computador. Eu indago porque eles simplesmente então não tiram a cor no botão do controle remoto e assistem em preto e branco.

Então acho que vocês estão um pouco galvanizados demais com o tópico. Eu mesmo não ouço o Bueno já tem uma boa data. Simplesmente tiro o som e sintonizo uma fm ou fico ouvindo uma música qualquer.

Sobre a narração no youtube, companheiro Fetter. Confesso que não fiquei lá muito impressionado. O Sr. não seria por acaso torcedor colorado não é? De todos os milhares de gols que o Galvani narrou não tenho outra explicação para justamente ter escolhido este.

Anônimo disse...

Outra coisa: "furo" de reportagem parece ter uma conotação sempre positiva. O correto não seria "barriga" jornalística?


Felix Wabenzi

Cristian Fetter Mold disse...

Confesso, confesso. Tenho um apreço desmedido pelo glorioso alvirrubro de ases celeiro, clube do povo do Rio Grande do Sul, afinal de contas, "papai é o maior, papai é que é o tal, que coisa louca, que coisa rara, papai não respeita cara".