segunda-feira, 21 de abril de 2008

Vista e Blu-Ray

Mais de 90% dos computadores do mundo usam o sistema operacional (SO) Windows. Esse número varia, de acordo com quem mede, mas sempre com esse predomínimo avassalador da Microsoft.

Só que a grande maioria dos Windows rodando por aí ainda são do XP: 73 de cada 100 computadores do planeta usam essa versão do SO (Segundo a Market Share Net Applications, usada pelo NYT e Forbes). Lançado comercialmente em janeiro de 2007, o Windows Vista, a versão mais nova, tem apenas 14% do mercado, pela mesma fonte.

Nunca uma versão do Windows ficou tanto tempo no mercado como a mais usada como o XP. Em outubro o programa completa sete anos de seu lançamento e, apesar da participação do Vista estar crescendo (há seis meses era metade do que é hoje), tudo indica que o XP continuará líder por muito mais tempo que a Microsoft esperava - e desejava.

Para se ter uma idéia de como a aceitação do Vista tem sido mesmo baixa, basta ver que o XP demorou apenas sete meses após seu lançamento para ter esses mesmos 14% do mercado que seu irmão mais novo possui (fazendo a ressalva que aí os dados são do Google e não do Net Applications).

O Vista fracassou? Dá para concluir que sim, quando a própria Microsoft já fala da nova versão do Windows, como que para acalmar os usuários.

PIRRO DIGITAL

Enquanto a Microsoft domina os SO´s dos computadores com um gostinho de derrota na boca, já que é o velho XP quem segura as pontas, outra briga por padrão de mercado se resolveu nas últimas semanas.

Como já se sabe, o Blu-Ray, da Sony, venceu a disputa para ser o substituto do DVD como formato de mídia de vídeo, fato até comentado aqui no blog.

A Sony ganhou mas o que será que ela irá levar? É pouco provável que todos queiram trocar seus relativamente novos aparelhos de DVD por tocadores de blu-ray. A demanda é outra, não se compara com a troca da mídia analógica (vídeo-casstes) pela digital.

Até porque muitos já dizem que o futuro não está em discos com capacidade cada vez maior e sim em baixar filmes (pagando ou não) diretamente da internet, seja para assistir no televisor, no computador ou em aparelhos portáteis.

Não foi à toa que a Apple lançou um notebook que não tem drive de DVD. Para a Apple, se você quer assistir um filme ou um seriado deveria baixá-lo da loja ITunes por US$ 3,99, ao invés de comprá-lo por uns US$ 20,00 em disco.

Só aguardando para ver a previsão é exagerada ou não. Mas, apenas comparando, depois do MP3 nunca mais se ouvir falar em colocar música em DVDs ou outro formato que exigiria a troca de aparelhos toca-discos.

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