terça-feira, 29 de abril de 2008
Gonzaguinha
domingo, 27 de abril de 2008
Danica Patrick Não É Boa, Diz Piquet
http://www.crash.net/motorsport/f1/news/162571-0/ex-champ_danica_not_good_enough_for_f1.html
sábado, 26 de abril de 2008
Schafskopf und fussbal, digo, Fussball
O jogo foi trazido pela comunidade teutônica e seus registros iniciais datam da segunda década do século XIX, mais precisamente nas cidades de São Leopoldo e São Lourenço.
Para uma rodada de schafskopf o número ideal de parceiros é quatro, jogando dois contra dois.
De um baralho comum retiram-se 20 cartas, as Damas, os Valetes, os Ases, os Reis e os 10 e se jogam com elas. As Damas valem, na contagem, três pontos; os Valetes, dois pontos; os Ases, onze pontos; os 10, dez pontos e os Reis, quatro, perfazendo 120 pontos.
O jogo é feito da esquerda para a direita e os parceiros que estão com as Damas pretas jogam juntos. O jogador que possuir as duas Damas pretas, terá como parceiro o colega que possuir a Dama de copas. O jogador, que estiver com três Damas será obrigado a jogar sozinho contra os outros três participantes.
A quem interessar possa, as regras básicas do jogo podem ser lidas AQUI.
O Site oficial da cidade traz também um noticiário completo do campeonato, além da pontuação dos jogadores após as rodadas que ocorreram, dentre outros locais, no animado Bar Fritzen.
Porém, curiosamente, o mesmo site não traz nenhuma linha sobre o jogo de pré-temporada feito pelo Clube Recreativo da Azenha contra o time amador da cidade de Ivoti. O clube tricolor porto-alegrense, em fase preparatória (?!?!!) para o Campeonato Brasileiro, venceu somente por três a zero, sendo que o terceiro gol foi de pênalti.
O time ivotiense, fundado em 1953, campeão amador do Estado em 1986, 1995 e 2000, jogou com Galas (Rodrigo Silva), Maiquel (Roxo), Éder e Brizola (Ademir); Eliéser (Pelezinho), Sandro (Tsuga), Pataço (Paulo), Murilo (Caco), Banana (Pipoca) e Gersinho (João Carlos); Fernandinho (Finzinho).
Segundo o técnico Cabeça, o time não joga durante a semana, pois os jogadores trabalham e só podem se reunir mesmo no sábado ou no domingo. O goleiro Galas, por exemplo, é professor da escolinha de futebol da cidade de Dois Irmãos; Eliezer é metalúrgico; Sandro e Pataço são montadores de ônibus da Empresa Marcopolo; Banana é motoboy; Fernandinho é pintor, e por aí vai.
Comentário colorado deste blogueiro: ha ha ha ha ha ha ha ha......
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Concurso para bandas que querem voltar
Fonte BBC:
O cantor Sting, do The Police, lançou um concurso para bandas que terminaram e querem voltar a tocar. O vencedor da competição tocará com o grupo em um festival em Londres.
O concurso One Last Dream (Um último sonho), promovido pela emissora Virgin Radio, está aberto às bandas que, por algum motivo, foram desmanchadas no passado e querem reviver a experiência de se apresentar novamente.
Para participar do concurso, os candidatos devem se cadastrar no site da emissora enviando detalhes da banda e gravações.
A Virgin Radio também está oferecendo uma ajuda, através de seu site, na qual os músicos podem tentar encontrar membros do grupo.
Uma banca de jurados da rádio vai escolher três finalistas que serão divulgados em um programa da emissora. Os ouvintes, então, terão a chance de escolher o vencedor, que será divulgado em maio.
Segundo Virgin Radio, desde o momento em que a competição foi anunciada por Christian O´Connell, em seu programa Breakfast Show, a emissora recebeu várias ligações e e-mails de bandas antigas interessadas em resgatar o passado.
O festival Hard Rock Calling acontecerá em junho no Hyde Park, na capital inglesa. Além do The Police, o evento contará também com Eric Clapton.Juiz nega pedido de indenização da CBF contra Juca Kfouri
O juiz Antonio Aurélio Abi-Ramia Duarte, da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, julgou improcedente o pedido de indenização proposto pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e por seu presidente, Ricardo Teixeira, contra o jornalista José Carlos Amaral Kfouri, mais conhecido como Juca Kfouri. A Ação foi motivada por uma nota publicada no "blog" do jornalista em 2007, intitulada "Senador da CBF".
O juiz concluiu que não havia no texto palavras ofensivas contra a entidade e seu presidente. Ele acolheu também a preliminar sustentada por Kfouri para reconhecer a ilegitimidade ativa de Ricardo Teixeira, excluindo-o, assim, do pólo ativo da ação. Tanto a CBF como Ricardo Teixeira foram condenados ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios.
A CBF alega que a nota publicada no dia 20 de maio do ano passado insinuava que a entidade teria feito uma doação irregular no valor de R$ 100 mil para a campanha do senador Delcídio Amaral (PT-MS), relacionando desta forma a CBF à Construtora Gautama. O senador foi acusado de pegar R$ 24 mil da empreiteira, cujo dono fora preso durante a "Operação Navalha" da Polícia Federal, por ter alugado um jatinho particular.
Segundo o juiz Antonio Duarte, a nota não é falsa ou fruto de invencionices do jornalista, ao contrário, afirma a pura verdade. "A conclusão dos fatos com base na verdade não pode ensejar dano moral algum, já que não é deflagradora de ilicitude alguma, sendo todos os fatos verdadeiros. A CBF, inclusive, não negou a doação de R$ 100 mil ao senador em questão, que foi realmente acusado de ter pego R$ 24 mil da empreiteira Gautama", disse.
"Teve o jornalista o propósito de divulgar uma doação confessada e publicada a um senador da República, sendo este dever de ofício. Tal conduta está rigorosamente em compasso com a liberdade de imprensa, na sua mais perfeita forma. O réu exerceu sua regular atividade, aliás, é dever de todo cidadão fiscalizar as doações efetuadas para as campanhas políticas, sendo legítimo o exercício de cidadania. Não há, portanto, conduta ilícita por parte do jornalista que somente divulgou a verdade", destacou o magistrado na sentença.
Em relação à ilegitimidade ativa, o juiz falou que sequer, indiretamente, o réu faz menção a Ricardo Teixeira, o que leva a crer na inexistência de conduta lesiva com relação a este.
Eis a nota na íntegra: "Senador da CBF - O Senador Delcídio Amaral (PT-MS) acusado de ter pego R$ 24 mil reais da empreiteira Gautama, cujo dono está preso pela 'Operação Navalha' da Polícia Federal, por alugar um jatinho particular, recebeu R$ 100 mil da CBF nas eleições passadas. Alguma surpresa?".
BigDog
http://www.tugatronica.com/boston-dynamics-big-dog.php
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Restaurantes baratos em Paris.
LE PRÉ GRILL - Localize-se no inicio do Boulevard St. Michel, na beira do Sena. Para quem sobe este Boulevard, logo a esquerda tem uma livraria e papelaria Gilert Jaune. Após, na outra esquina, também à esquerda, é a Rue St. Sevrein. Na esquina desta rua com a Rue de La Harpe se encontra este restaurante. O preço em outubro era de 12,90 euros e havia várias opções de cada prato. O menu dava direito a entrada, prato principal e sobremesa.
BISTRO ROMAIN - Existem vários pela cidade. Nos dias de semana, o menu popular é de 12 euros e é servido até as 15 horas ou 15:30 h. O que eu comia sempre e que serviam muito bem fica no BOULEVARD DES ITALIENS. Saindo da frente da ÓPERA por este Boulevard, à direita, você verá um restaurante Hippotamus (não entre neste, o serviço é péssimo) do lado direito e o Bistrô Romano está na esquina em frente, do lado esquerdo.
HIPPOTAMUS - O Hipo que tem um menu mais barato que os outros, talvez devido ao bairro (é o da praça da Bastilha). Ele fica em frente a ÓPERA BASTILHA em uma esquina do Boulevard Beaumarchais com a Rue St. Antoine. Existe um que atende muito bem também, mas que não tem este menu mais barato, na Esquina do Boulevard du Montparnasse com a PLACE 18 DE JUIN de 1940, bem do lado da Torre de Montparnasse. OBS. Se você quiser ver alguma coisa na FENAC é aí bem perto. Desta praça é só descer a Rue de Rennes e uns 2 ou 3 quarteirôes depois tem uma Fenac grande. Em tempo, no Hippo (da Bastilha) o menu mais barato era de 12,90 e dos outros lugares 14,90.
Tem um restaurante português, acho que se chama Bragança, onde uma amiga minha almoça todo dia. Tem que chegar no máximo até a uma e meia da tarde. É pequeno e a comida é simples. O menu tem o prato e sobremesa por 12 euros. A loja fica no Boulevard Beaumarchais pertino da estação de metro Chemin
Vert. Não sei o número, mas é fácil de localizar (fica a uns 2 quarteirões
da estação) mas nunca sei se é para a direita ou esquerda.
terça-feira, 22 de abril de 2008
A KGB Também Ama - Parte I
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int157664,0.htm
Putin e Alina (obs. Putin é o que está de gravata).
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Vista e Blu-Ray
Nunca uma versão do Windows ficou tanto tempo no mercado como a mais usada como o XP. Em outubro o programa completa sete anos de seu lançamento e, apesar da participação do Vista estar crescendo (há seis meses era metade do que é hoje), tudo indica que o XP continuará líder por muito mais tempo que a Microsoft esperava - e desejava.
Para se ter uma idéia de como a aceitação do Vista tem sido mesmo baixa, basta ver que o XP demorou apenas sete meses após seu lançamento para ter esses mesmos 14% do mercado que seu irmão mais novo possui (fazendo a ressalva que aí os dados são do Google e não do Net Applications).
O Vista fracassou? Dá para concluir que sim, quando a própria Microsoft já fala da nova versão do Windows, como que para acalmar os usuários.
PIRRO DIGITAL
Enquanto a Microsoft domina os SO´s dos computadores com um gostinho de derrota na boca, já que é o velho XP quem segura as pontas, outra briga por padrão de mercado se resolveu nas últimas semanas.
Como já se sabe, o Blu-Ray, da Sony, venceu a disputa para ser o substituto do DVD como formato de mídia de vídeo, fato até comentado aqui no blog.
A Sony ganhou mas o que será que ela irá levar? É pouco provável que todos queiram trocar seus relativamente novos aparelhos de DVD por tocadores de blu-ray. A demanda é outra, não se compara com a troca da mídia analógica (vídeo-casstes) pela digital.
Até porque muitos já dizem que o futuro não está em discos com capacidade cada vez maior e sim em baixar filmes (pagando ou não) diretamente da internet, seja para assistir no televisor, no computador ou em aparelhos portáteis.
Não foi à toa que a Apple lançou um notebook que não tem drive de DVD. Para a Apple, se você quer assistir um filme ou um seriado deveria baixá-lo da loja ITunes por US$ 3,99, ao invés de comprá-lo por uns US$ 20,00 em disco.
Só aguardando para ver a previsão é exagerada ou não. Mas, apenas comparando, depois do MP3 nunca mais se ouvir falar em colocar música em DVDs ou outro formato que exigiria a troca de aparelhos toca-discos.
domingo, 20 de abril de 2008
Um vídeo no domingo
domingo, 13 de abril de 2008
Um Mérito para Bush e seus acólitos
Com vocês Joel Rafael, com participação de seus velhos amigos David Crosby e Graham Nash em uma música de seu novo cd, Thirteen Stories High. O tema se chama "This is my country" e traz imagens que não vemos todos os dias.
Um vídeo no domingo
O que se ouve no início e no fim do clipe é uma versão "de elevador" para outra música do Foo Fighters, "Everlong".
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Encontre a diferença entre as duas fotos
Foto de um protesto do MST, de propriedade do Grupo Folha de S. Paulo.
A mesma foto, tal como publicada na revista IstoÉ.
Palavras do editor-executivo da agência IstoÉ, César Itiberê: "Houve realmente manipulação por photoshop da imagem dos sem-terra". Mas, nos tranquiliza Itiberê, o motivo foi "absolutamente estético". Ah, bom!
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Do PAGE NOT FOUND
Chita está escrevendo uma autobiografia...
Ele acabou de completar 76 anos, mas não quer nem pensar em aposentadoria. Lembra-se da Chita, aquele macaquinho que ficou famoso no cinema como o fiel companheiro de Tarzã e Jane? Pois é, ele é o chimpanzé mais velho de que se tem notícia. Depois de estrelar filmes com o mais famoso Tarzã, Johnny Weissmuller, que morreu em 1984, aos 79 anos, e outros reis da selva (foram 50 filmes até sair de cena em 1967!), Chita agora está empenhado em um projeto ambicioso: escrever sua autobiografia!
Claro, amigo leitor, Chita (como a maioria dos famosos), utilizou os serviços de um "ghostwriter". Na autobiografia, o chimpanzé discute sua carreira de ator e seu estilo de vida saudável depois de ter largado o álcool e o cigarro. O talento de Chita foi descoberto em 1932 por um tratador de animais na África. Da selva para Hollywood foi um pulo!
Leia alguns trechos da autobiografia:
(Sobre a longa carreira) "Eu trabalhei até os 30. A maioria dos chimpanzés se aposenta por volta dos 10 anos porque eles não conseguem fazer o que lhes é pedido. Eu não quis acabar em um laboratório com eletrodos na miha testa."
A Crise do Neoliberalismo - Parte 458: o Terceiro Mundo contra-ataca
http://www.nytimes.com/2008/04/09/dining/09cachaca.html?_r=2&hp=&oref=slogin&pagewanted=all&oref=slogin
Pensando bem, tem tudo a ver com o atual governo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Caso Isabella Nardoni - exagero na cobertura ?
Nos últimos dias fomos bombardeados pela notícia do assassinato da pequena Isabella, ocorrido em São Paulo, cujas circunstâncias, obviamente chocantes, levaram a imprensa em geral a um maciço acompanhamento do caso. A todo momento, uma nova declaração, uma nova entrevista, parentes, vizinhos, até a antiga namorada do pai da vítima já foi encontrada e, logicamente, não resistiu aos encantos da câmera de tv, emitindo algumas opiniões a respeito do caso.
Exagero ? Sim e não. Na verdade bem mais "sim" do que "não". Não há a menor dúvida de que a participação da mídia ajuda a manter o caso sob interesse geral, exercendo uma pressão, até certo ponto positiva ao meu ver, para que as autoridades responsáveis apurem com presteza e precisão todas as circunstâncias do caso. Porém, a busca por mais e mais informações acaba por transformar a cobertura em um espetáculo, e o que é pior, em uma competição entre três ou quatro canais de TV e mais alguns sites, pela maior quantidade de informação, o que, pelo que temos visto, nem de longe, significa qualidade de informação.
Sendo assim, com o devido respeito aos que pensam em sentido contrário, ou que simplesmente não pensam a respeito, sinceramente em nada interessa o que a ex-namorada do pai da menor tem para dizer; Ou ainda a opinião do cidadão que disse que o pai da menor era "meio brigador, mas nada sério". É o tipo de informação passada ao grande público com ares de "furo" e que de duas uma, ou é totalmente inútil , ou ainda, muito sutilmente, pode levar a conclusões antecipadas e errôneas.
Esta semana o site Migalhas observou, com propriedade: "O caso da menina que "caiu" do sexto andar em SP evidencia, às escâncaras, o atrabiliário tentâmen da mídia em ocupar todas as frentes, desde a instrução penal até o julgamento final. Ontem, permitiu até defesa prévia, em excepcional contraditório (que liberalidade!), veiculando cartas escritas pelos acusados."
No "Observatório da Imprensa", Luiz Antônio Magalhães expõe seu receio de que o caso em questão se transforme em uma nova "Escola Base". Lembre-se do caso lendo AQUI .
Mas por fim, na minha opinião, o pior de tudo consiste em entrevistar os ex-colegas de aula da menina falecida. Tratam-se de crianças de 5, 6 anos, cuja dor da ausência nem pode ser ainda devidamente compreendida, e que são conduzidas muitas vezes às lágrimas, por perguntas cuidadosamente tramadas, algo que, no meu ver, para dizer o mínimo, é de uma falta de senso inacreditável. É o espetáculo levado às raias do exagero, do anti-ético. Qual o objetivo deste tipo de entrevista ? Precisamos deste tipo de informação ? Uma criança deve ser exposta desta forma ?
Leiam abaixo a opinião do publicitário porto-alegrense Walcyr Mattoso, cuja lucidez merece cumprimentos:
"A menina Isabella morreu... De maneira brutal e misteriosa, morreu com cinco anos, morrendo com ela, também, um pouco do bom senso dos meios de comunicação. Sim, ninguém pode dimensionar o sofrimento causado aos parentes, amigos, vizinhos e coleguinhas de creche.
Contudo, precisamos ter uma verdadeira retrospectiva mórbida da vida da menina durante a hora do jantar? É claro que uma menina de 5 anos tem amiguinhos de creche, sorri o tempo todo e é uma gracinha inocente. Mas a trilha sonora, a locução grave e a edição das perguntas e respostas fazem um verdadeiro tributo à morbidez. Sei até que existem educadores que acreditam que as crianças devam encarar o verdadeiro sentido da morte com realidade. Agora, fazer os coleguinhas de creche desenhá-la como a viam... Será que está certo? Sou ignorante e fiquei chocado.
Será que precisamos fazer com que milhares de pessoas fiquem olhando para aquelas cenas e, impossiblitados de reação, apenas sofram? Sim, porque o objetivo não é informar, mas, sim, fazer sofrer, só isso. Logo, para mim, vejo um círculo vicioso: o veículo dá a morbidez em forma de novela e o espectador que só vê isso acaba gostando. No sentido mais inverso da palavra: sofrendo.
Sei até que o homem tem uma sede ancestral por sangue quente... Afinal, fomos animais não civilizados 90% do tempo de nossa história no mundo. Mas fazer disso justificativa para manter a audiência, criando uma comoção nacional novelística, tira o sentido real do drama e começa a criar uma ficção. Que pena."
domingo, 6 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Como ajudar o México, passar a perna nos EUA e ainda ganhar algum dinheiro.
O presidente Felipe Calderón provocou uma convulsão entre os mexicanos ao sugerir que a solução seja a abertura da Pemex ao investimento privado estrangeiro, depois de seus 70 anos como empresa estatal. A empresa tem sido um símbolo do ufanismo nacionalista desde quando o então presidente Lázaro Cárdenas expropriou a indústria petrolífera mexicana das companhias americanas e européias em 1938. Foi uma ousada iniciativa da parte do nascente estado revolucionário do México e ainda é comum ouvir-se o refrão "o petróleo pertence a todos nós" no México. Nas últimas semanas, políticos da oposição realizaram grandes concentrações contra a privatização da Pemex e advertiram que qualquer tentativa de se fazer isso pode gerar violentos confrontos. O público mexicano não está preparado para aceitar mudanças radicais. Segundo pesquisas recentes, apenas 37% dos mexicanos são a favor da permissão para o investimento privado na Pemex.
Durante anos, a receita do petróleo representou quase 40% do orçamento federal do México, pagando por novas estradas, hospitais e programas de combate à pobreza. Lamentavelmente, o governo federal não deixou o suficiente à Pemex para que ela buscasse novas fontes de petróleo. Isso não era um problema, pois a empresa explorava campos petrolíferos imensos e de fácil acesso que jorravam sem grandes necessidades de perfuração.
A Pemex ruma para o desastre se algo não acontecer. As reservas comprovadas, a maior parte delas no mega-campo de Cantarell, no litoral da península de Yucatán, se esgotarão em nove anos e o México pode vir a tornar-se um importador de óleo bruto até 2011. Como a Pemex pouco investiu em refino, corre o risco de ter de importar quase 40% de sua gasolina refinada dos Estados Unidos, uma percentagem que tende a aumentar se o México não construir novas refinarias.
Como o investimento envolvido demora anos, décadas, para se concretizar, os EUA estão de olho, já que importam mais de 10 % do seu consumo do México. Todavia, o Partido da Revolução Democrática, de López Obrador, é radicalmente contra qualquer mudança na PEMEX e, dependendo do que o governo do de Calderón faça, ele poderá sair fortalecido para o próximo embate presidencial,
O campo petrolífero de Cantarell respondia por 63% da produção mexicana há quatro anos. Além de abundante era fácil de perfurar nas águas rasas da baia de Campeche. A Pemex se acomodou e quando acordou descobriu que não tinha nem tecnmologia nem capital para seguir adiante.
O motivo para explorar em águas profundas, mais cara e complicada, é a presença de grande reserva no Golfo do México, que se estende pela fronteira entre o Texas e o México.
O imbroglio representa grande oportunidade para o Brasil.
Provavelmente, e apesar das grande resistência de um povo tão anticapitalista quanto a média dos latino-americanos, os mexicanos serão forçados a fazer joint-ventures com companhias que detenham capital e tecnologia para explorar as reservas nas águas profundas do Golfo do México.
Seria desvario pensar que uma parceria com outra empresa estatal, como a Petrobrás, sofreria menor resistência que contratos com os “malditos capitalistas ianques adoradores de dinheiro”?
A Petrobrás tem condições de ajudar o México a custo módico e lucrar em cima da rejeição de tudo que é americano no México.
E isto deve ser feito no plano diplomático, com acordo no mais alto nível.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Menina-prodígio de Oxford vira garota de programa
http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/news.html?in_article_id=550549&in_page_id=1770
Folha, hoje.
O amor é o agente da modernidade: os sentimentos vencem os preconceitos das tribos
AMANHÃ FARÁ 40 anos, dia por dia, desde o assassinato de Martin Luther King, em Memphis, Tennessee.Em 1963, cinco anos antes de sua morte, King contara seu sonho aos manifestantes da marcha sobre Washington: ele imaginava um futuro em que "brancos e negros, judeus e gentios, protestantes e católicos", descendentes de escravos e de donos de escravos, todos viveriam em harmonia, sentados "à mesa da irmandade". Nesse futuro, cada um seria julgado por seus atos e por seu caráter, não pela cor de sua pele, pela herança de sua etnia ou por sua fé. King pedia que os EUA e o mundo moderno se mostrassem à altura de suas próprias declarações fundadoras: por exemplo, a Constituição dos EUA. Ao longo das últimas quatro décadas, muitas coisas mudaram. Um balanço rápido constataria, sem otimismo excessivo, que o preconceito e a discriminação das diferenças retrocederam. Foi o efeito de mil lutas, grandes e pequenas, nos Parlamentos, nas ruas e nas padarias da esquina. Mas as diferenças, durante a própria luta para não serem discriminadas, acabaram se consolidando e nos afastando da irmandade com a qual sonhava King. Em outras palavras, parecemos nos encaminhar para um mundo em que cada indivíduo e cada grupo seriam iguais perante a lei e respeitados em sua diferença, mas em que seria perdido o sentimento de constituirmos juntos algum tipo de comunidade. A sociedade futura seria, então, apenas uma convivência ordeira de diferenças e distâncias irredutíveis: muito longe do sonho de King. Esse sonho reviveu, nestes dias, no discurso de Barack Obama "A More Perfect Union" (a "união mais perfeita", que era o propósito explícito dos signatários da Constituição dos EUA). Obama é suficientemente atento às diferenças para se lembrar, por exemplo, de que ser filho de imigrante africano não é a mesma coisa do que ser descendente de escravo. Mas, apesar de sua atenção às diferenças, talvez por ser o fruto de um amor inter-racial, ele consegue (novidade absoluta) ser um candidato negro, sem ser um candidato dos negros. Por isso, muitos americanos talvez vislumbrem nele o símbolo daquela comunidade (não só uma convivência) de diferentes que era o sonho de Martin Luther King. Não sei se Obama será o candidato escolhido pelos democratas e ainda menos se será eleito presidente. Quase a metade dos americanos se diz disposta a votar nele; fora dos Estados Unidos, ele é imensamente popular. Será que estamos prontos para o sonho de Martin Luther King logo agora, num momento em que, pelo mundo afora, diferenças religiosas e culturais travam uma luta sangrenta? Alguns dados encorajadores. No livro "Microtrends" (microtendências, editora Twelve, 2007), de Mark Penn, há um capítulo sobre famílias inter-raciais, que resume uma série de pesquisas recentes. Em 1970, nos EUA, havia aproximadamente 300 mil casais inter-raciais, ou seja, 0,3% dos casamentos. Em 2000, já eram dez vezes mais, acima de 3 milhões, 5,4% de todos os casamentos. A maioria dos casamentos inter-raciais incluem um indivíduo hispânico (casado com negro ou branco). Mas o tipo de casal inter-racial mais freqüente (14%) é o de um homem branco com uma mulher asiática, seguido pelo casal de um homem negro com uma mulher branca (8%). As adoções inter-raciais triplicaram. Em particular, nos EUA, o número de crianças confiadas pelos serviços sociais à custódia temporária de pais de uma outra etnia passou de 14% a 26%. É um dado significativo considerando que, dos anos 70 aos 90, as adoções inter-raciais eram acusadas de perpetrar um "genocídio cultural" assimilando "à força" os rebentos de outra etnia. Qual é a relevância dessa "brasileirização" dos EUA? Pois é, Romeu e Julieta são os protótipos do herói moderno. O amor é o grande agente da modernidade: a vitória do indivíduo contra o peso das tradições é antes de mais nada vitória dos sentimentos, ou seja, de paixões singulares que atropelam os mandatos e os preconceitos das tribos. Para quem ama, o furor das lutas entre religiões, culturas e tribos que se opõem a seus sentimentos é apenas um resto do passado. PS: Para ler o discurso de King: http://usinfo.state.gov/infousa/government/overview/38.html. Para escutar o discurso de Barack Obama: br.youtube.com/watch?v=pWe7wTVbLUU.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Eduardo Guimarães hoje (excerto)
"Muitos não entenderão o que vou escrever, mas aqueles aos quais me dirijo entenderão. É que acredito que a internet se tornou o registro definitivo da história de uma forma que jamais foi possível ao homem registrá-la. Daqui a cem, duzentos anos nossos descendentes ouvirão as vozes, verão os trejeitos, conhecerão a cultura, cada costume, cada ato edificante ou vil de nossa época como se, para eles, fosse o presente. Poder-se-á, então, mensurar como nunca quem foi quem naquele tempo pretérito.
Leia o restante do post AQUI
terça-feira, 1 de abril de 2008
1º de Abril
Em 2007 o Google anunciou a criação de um novo serviço, o Google Paper. Com ele, seria possível enviar qualquer mensagem - e anexos - impressos em papel pelo correio, para qualquer lugar do mundo.
Também no ano passado outro jornal do Reino Unido, o Independent on Sunday, noticiou a descoberta de uma planta com propriedades medicinais iguais às do Viagra. Muita gente deve ter comida a tal planta, de nome Erica carnea, na verdade um arbusto inofensivo.
Em 1983 a revista Veja acreditou em outra brincadeira dos ingleses e noticiou como verdadeira a criação do Boimate, mistura de carne bovina com tomate. A história da "revolucionária invenção" havia sido publicada revista New Science e era atribuída ao Dr. MacDonald´s, da Universidade de Hamburgo. Leia mais sobre o boimate aqui.