sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Relembrando mestre Couture




Mesmo que o Poder Judiciário de uma nação funcione às mil maravilhas (o que nem sempre acontece...), são sempre preciosas as lições do jurista uruguaio Eduardo J. Couture, precocemente falecido aos 42 anos de idade (em 1956).


Eu indico, por exemplo, a leitura do seu clássico "Introdução ao Estudo do Processo Civil", de onde destaco trecho em que o mestre lembra que um Juiz...


"...tem de se ater ao processo, em que atua como uma partícula de substância humana, com dignidade, hierarquia espiritual, independência, autoridade e responsabilidade, princípios basilares da função judicante. Independência, para que suas decisões não sejam uma conseqüência da fome ou do medo; autoridade, para que suas decisões não sejam simples conselhos, divagações acadêmicas capazes de atender a simples caprichos; e, responsabilidade, para que a sentença não seja um ímpeto de ambição, do orgulho ou da soberbia e sim da consciência do homem frente ao seu próprio destino".

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