terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz Ano-Novo Para Todos!

Ainda dentro do espírito de final de ano que habita o pensamento de todos (e com um bom atraso) aproveito para desejar um Feliz Natal e um Próspero 2009 a todos os companheiros-blogueiros e respectivas famílias.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Música com M maiúsculo - capítulos X e XI

Hoje apresento não uma, mas duas canções que considero como grandes momentos de nossa tão maltratada música popular brasileira. A opção de trazer dois temas em um só post tem como justificativa o fato de as músicas tratarem exatamente do mesmo assunto, embora os artistas ora expostos, aparentemente não guardem qualquer conexão.
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Mas vamos lá e todo mundo vai entender e todo mundo vai ficar feliz.
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Capítulo X
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O ano era 1972. O "Rei" Roberto Carlos já havia feito sua obra prima, o disco de 1967, "Em Ritmo de Aventura", aquele do helicóptero. A Jovem Guarda já havia ido para o espaço, havia o projeto de transformar Roberto, que aliás não dava mais nomes aos seus álbuns, em uma espécie de Frank Sinatra brasileiro e o título de maior vendedor de discos do Brasil estava prestes a ser entregue a um bando de pavões alucinados (e sensacionais...) que cantavam músicas sobre lobisomens, corujas e pirilampos.
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Mas ainda havia espaço para um grande disco e ele veio em 1972. É certo que houve ainda grandes canções, mas grande disco, na minha opinião este foi o último e é nele que Roberto Carlos apresenta esta música que, mais do que ser a inspiração para o nome de um dos zagueiros do Vasco da Gama, é simplesmente uma de suas músicas mais confessionais. Basta dizer que é nesta e somente nesta canção que ele faz menção ao acidente em que um trem arrebentou com sua perna.
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Com belos versos sobre sua infância e um arranjo épico de tirar o fôlego, "O Divã" é a melhor música da dupla Roberto & Erasmo. Uma pena que não conste de seus shows mais recentes.
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"O Divã"
(Roberto e Erasmo Carlos)
Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela,
minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus
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Minha casa era modesta
Mas eu estava seguro,
não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro, não temia trovoada
Meus irmãos à minha volta e o meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto, nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperanças
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Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui
Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito, o sangue no linho branco
A paz de quem carregava em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava e encontrava esperanças
De um dia tão distante, pelo menos por instantes
Encontrar a paz sonhada
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui
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Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta, não entende a minha luta
Afinal de que me queixo, são problemas superados
Mas o meu passado vive em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente, mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente

Essas recordações me matam
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Capítulo XI
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O JOELHO DE PORCO, juntamente com o Premeditando o Breque e o Língua de Trapo, formam o tripé do chamado Comedy Rock brasileiro, ou seja aquele movimento que provavelmente um dia será reconhecido como o legítimo rock tupiniquim, sem cabecismos e sem plágios do que se faz ou do que se fez um dia lá fora.
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Surgido nos anos 70, o "rock com humor" desembocou nos 80 nos trabalhos de bandas como a Blitz e o Espírito da Coisa, vindo a influenciar os Inimigos do Rei, parte do rock gaúcho (vide o Frank Jorge e os Vídeo Hits do Diego Medina), os Mamonas Assassinas e (porque não ?) os primeiros trabalhos dos Raimundos.
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Em 1983 o Joelho de Porco, já em sua segunda formação, com o Terpins, o Próspero e o Zé Rodrix, além de colaboradoras do peso de Cida Moreira (sem trocadilho, juro !), realizou o ótimo disco "Saqueando a Cidade", que contém a inacreditável "Um Trem Passou Por Aqui", um bolerão que conta a estória de um acidente, envolvendo um trem, uma perna e... bem... vejam a letra abaixo. Essa dispensa comentários. Um exemplo de incorreção política da melhor qualidade.
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"Um Trem Passou por Aqui"
(Tico Terpins e Zé Rodrix)
Eu vou contar a história
Da perna que eu tinha (inha)
E que eu perdi num desastre
Nos trilhos da vida (vida)
Não era grande nem média,
Era pequenininha (ninha)
Minha perninha eu perdi
O trem decepou(Mas que trenzinho, hein?)
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Eu fiz de tudo pra ver
Se a perninha cortada (ada)
Ficava juntinho do resto
Só que não colava (lava)
Fui na seção de emergência
Do pronto socorro (corro)
Só que não houve remédio
E a doutora falou:(Mas que trenzinho, hein?)
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Perna...Minha perna querida
Já que não estás comigo
Eu uso a Margarida(Mas que trenzinho, hein?)
Perna...Muito bom, muito bem
Hoje eu não ando a pé
Mas você vai de trem
(Mas que trenzinho, hein?)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

... e depois vem o Carnaval

E daí você já sabe: vai aparecer todo tipo de dancinha idiota e musiquinha pavorosa para bombar no Carnaval e nas festas pós-carnavalescas, tudo regado a muito éter, álcool, prostituição infantil, DST's para todos os gostos, além de uma providencial vista grossa dos Conselhos Tutelares e das demais autoridades competentes.

Mas o que nós temos a ver com isso ? Bem a princípio nada, a não ser que seja para falar mal deste lamentável período do ano, que em alguns lugares dura alguns dias, e em outras unidades da federação se estende por semanas cada vez mais patéticas.
E já que musicalmente a coisa toda atinge sempre níveis ainda mais baixos e degradantes, aproveito para divulgar o vídeo da Olaria de Humor Grandes Bosta, a qual criou uma receita engraçadíssima para se fazer um sucesso de axé music. Com vocês o vídeo de "Jacaré Iemanjá".

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vem chegando o Natal...

Trilha sonora em LP do filme "The Cain Mutiny", de 1954, lançado no Brasil com o nome "A Nave da Revolta". O filme tinha Humphrey Bogart, José Ferrer e o recém finado Van Johnson. Músicas assinadas por Max Steiner, vinte vezes indicado e três vezes premiado com o Oscar da Academia. O álbum foi recentemente vendido no E-Bay por Us$ 6.676.00.

O piano Steinway onde John Lennon compôs "Imagine. Foi comprado por George Michael em um leilão por pouco mais de 2 milhões de dólares. Atualmente encontra-se no Museu da cidade de Liverpool.

Kit de bateria customizada em 1968 para Keith Moon, baterista do The Who. A casa Christie's em Londres vendeu o bem em hasta, datada de 2004, pela bagatela de US$ 252,487.







"Ritter Royal Flora Aurum Bass", feito pelo Luthier Jens Ritter com a mesma técnica usada na fabricação dos famosos violinos Stradivarius. Tem o corpo escavado em em uma rara peça única de Maple (Bordo), Ponte extraída do marfim de um mamute de 10.000 anos de idade, uma série de peças feitas de ouro e diamantes - enfim - cem mil dólares e você presenteia de forma digna um parente seu.



Fender Stratocaster "Reach Out To Asia", assinada por Mick Jagger, Keith Richards, Paul McCartney, Eric Clapton, Jimmy Page e Brian May, dentre outros - Valor aproximado 2.7 milhões de dólares.

domingo, 14 de dezembro de 2008

É proibido dublar

- ôrra meu! quem sabe dubla ao vivo!


Acabo de ler uma incrível notícia da BBC Brasil. Se a moda pegasse, vários pseudo-cantores brasileiros estariam absolutamente perdidos.

Atenção Xuxa, Vanessa Camargo, Kelly Key e congêneres ! eu faria um lobby junto ao Congresso Nacional para demover qualquer tentativa neste sentido !


China proíbe cantores de dublar em shows e programas de TV


O governo da China proibiu o uso de dublagem em apresentações públicas de cantores.

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A técnica é muito utilizada no país e consiste em tocar uma música pré-gravada durante uma apresentação, enquanto artistas e músicos fingem que estão tocando os instrumentos e cantando.
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A diretriz do Partido Comunista foi emitida em meados de novembro, mas agora, com a chegada das celebrações de fim de ano, as autoridades reforçaram a proibição, em particular na indústria do entretenimento.

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Nesta quinta-feira, a imprensa local publicou uma reportagem revelando que inspetores do departamento que supervisiona a programação televisiva no país estão aumentando o controle sobre produtores de shows de TV para coibir a prática.

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De acordo com o site de notícias sobre a China www.china.org.cn, autoridades da Administração Estatal de Rádio, Filme e Televisão (SARFT, na sigla em inglês) reforçaram que os artistas que se apresentam nos shows de fim de ano precisam ser “cantores de verdade” e que as letras das músicas têm que ter um conteúdo “saudável”.

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“Primeiramente, tenha o 'cantar-de-verdade' como sua prática padrão e escolha apenas os artistas que podem realmente cantar. Ponha, firmemente, um ponto final à dublagem”, afirmou o oficial da SARFT Zhao Huayong num comunicado publicado no site do departamento.

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Segundo o governo, “usar canções e músicas pré-gravadas para substituir o canto ao vivo” é “enganar a audiência” e quem for pego dublando será “punido”.

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Uma nota divulgada pelo Ministério da Cultura anteriormente alerta que os artistas que forem flagrados desrespeitando a ordem repetidas vezes terão suspensa a sua licença profissional.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Para quem acredita que a exclusão não gera criminalidade.

Le Monde, hoje.
Idosos roubam para voltar à cadeia no Japão
Philippe Mesmer
Em Tóquio
Era o fim do mês de agosto, no sufocante torpor do verão em Tóquio. Na estação ferroviária do bairro elegante de Shibuya, duas jovens foram atacadas a faca. A autora da agressão: uma mulher de 79 anos, sem residência e com 6.500 ienes (€ 53) como única riqueza. "Eu não tinha para onde ir", ela declarou a seu advogado. "Queria que a polícia cuidasse de mim." Abrigada há algumas semanas em um centro social para sem-tetos, ela não tinha família nem amigos.Por mais trágico que pareça, o caso ilustra a importância do problema da criminalidade de pessoas idosas no Japão. Segundo a edição 2008 do "Livro Branco sobre a Criminalidade", lançado no início de novembro, o número de infrações ao código penal registrou em 2007 uma queda de 6,5%, para 2,7 milhões. Em redução pelo quinto ano consecutivo, ele volta ao seu nível do final dos anos 1990. O recuo envolve o conjunto das faixas etárias da população, com exceção dos maiores de 65 anos: 48.605 deles foram detidos, 4% a mais que no ano anterior, um recorde desde que o ministério começou a compilar esses dados, em 1986. O número de idosos reconhecidos culpados de crimes de delitos se multiplicou por cinco em 20 anos.
Ao mesmo tempo, essa população "apenas" duplicou, passando de 13,7 milhões para 27,5 milhões.
A progressão rápida e regular dessas estatísticas levou o Ministério da Justiça a lhe dedicar um estudo, confiado ao Instituto de Pesquisa e de Formação. "Os maiores de 65 anos são presos tanto por furtos quanto por agressões ou homicídios", constatou Toru Suzuki, que dirigiu o estudo.
Os pesquisadores interrogaram 368 pessoas condenadas. "A principal causa dessa criminalidade é a falta de recursos", explica Suzuki. "Eu queria economizar meu dinheiro", "Eu estava com fome" são explicações comuns dadas por idosos presos por furto.Cerca de 45% dos que recebem o salário mínimo japonês, ou seja, 498 mil famílias, são constituídas de pessoas idosas.
A perspectiva de rendas mais limitadas, o aumento das desigualdades e a explosão do número de aposentados com a chegada da geração baby boom à idade de encerrar a atividade econômica já são vistas como um risco de aumento dos crimes e delitos.Outro fenômeno em causa é a solidão, às vezes tão intensa que a polícia registrou casos de mulheres idosas que cometem furtos em mercearias na esperança de ser apanhadas.
Elas sabem que poderão passar algumas horas falando com alguém. Com freqüência não são processadas. Quando os dois fatores se conjugam, levam a situações extremas. Homens idosos que perderam a esposa e recebem rendas magras, caem no crime para ser presos. Sabem que então receberão três refeições por dia e o pessoal cuidará deles.
Alguns não hesitam em recorrer à reincidência para voltar para trás das grades. Como um homem de 67 anos, sem família nem conhecidos, que furta toda vez que é libertado. "Eu não sei como fazer para obter ajuda do governo. Mas sei roubar. Então eu roubo". Outro de 76 anos, em liberdade condicional, usou todo o dinheiro que tinha ganhado na prisão para consumir saquê. Sem dinheiro, teve de dormir na rua e começou a roubar para se alimentar. Recapturado, voltou à prisão. "Aqui podemos dormir, comer e trabalhar", ele declarou aos autores do estudo.
O Ministério da Justiça pôde observar que de 50 casos de homicídios estudados pelos pesquisadores a maioria visava os cônjuges. Atos desesperados cometidos no paroxismo de um esgotamento acumulado durante anos. Uma mulher de 69 anos que nunca havia tido problemas tentou estrangular o marido, vítima de senilidade há vários anos.Para Tomomi Fujiwara, autor de "Boso Rojin" [Os velhos coléricos], "antigamente os laços de sangue e comunitários serviam para limitar os desvios de comportamento. Cometer um crime significava suicidar-se socialmente. Com a crescente solidão dos idosos esse não é mais o caso". Por exemplo, "o estigma dos ladrões quase desapareceu".Além dos problemas sociais, a multiplicação de casos que envolvem essa população cria dificuldades nas prisões. De menos de 10 mil em 2000, o número de detidos com mais de 65 anos hoje se aproxima de 30 mil. A progressão levou o governo a liberar 8,3 bilhões de ienes (€ 67,8 milhões) para construir três centros que poderão receber mil prisioneiros idosos.
De modo mais geral, a publicação dos números do ministério constitui um indício da ausência quase total de organismos para cuidar dos idosos. Algumas associações, como a Sanyukai, essencialmente envolvidas na ajuda aos sem-tetos, às vezes ampliam seu campo de ação às pessoas idosas e solitárias.Há iniciativas, principalmente em Hokkaido, onde pequenas residências com cozinhas, salas de estar e banheiros comuns se esforçam para receber idosos solitários, ao mesmo tempo que estudantes ou assalariados de baixa renda, a fim de recriar um elo comunitário. Mas isso é limitado e insuficiente. Os serviços a domicílio, quando existem, são muito caros, assim como as casas de retiro, quase inacessíveis para os titulares de recursos modestos.Por enquanto, nada foi decidido para conter o aumento da criminalidade dos idosos.
O Ministério da Justiça reconhece: "Chegamos ao ponto em que se tornou necessária uma revisão do conjunto das medidas anticriminalidade". Para combater a reincidência, o Ministério da Saúde, do Trabalho e dos Assuntos Sociais pediu que uma verba seja prevista no orçamento de 2009 para a criação de centros de acolhimento de detidos em final de pena e de saúde frágil.
Além disso, "toda a sociedade deve se mobilizar e agir nos campos judiciário, da ajuda social e do emprego", estimou em 9 de novembro em um editorial o jornal conservador "Yomiuri". "Para impedir que os idosos cometam crimes, é vital não os isolar da sociedade".De 22,1% da população em 2008, a proporção de japoneses com mais de 65 anos deverá passar para 40% em 2050.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vai ter outro Mané jogando no "curintia"

"Foi um encontro tardio para ambos, infelizmente. Mas o torcedor o acolheu com entusiasmo. Parecia que o veterano de 32 anos, corpo dilacerado pelas chuteiras de implacáveis marcadores, tal como a Fênix poderia renascer e voltar a jogar como nos áureos tempos de craque...embora já não fosse o mesmo atacante que deslumbrara o mundo inteiro com seus dribles incríveis. Vencedor de duas Copas, seu problema não era tanto a idade mas as seqüelas de contusões do joelho. Em sua estréia no Corinthians, mesmo fora de forma, foi considerado pela imprensa ´uma estrela solitária´ na derrota por 3x0" (Roque Citadini, ex-dirigente corintiano).

O texto acima não é uma antecipação de Ronaldo no Corinthians em 2009. É sobre Mané Garrincha no Corinthians em 1966. As semelhanças não são mera coincidência.

Podem chamar de dor-de-cotovelo de flamenguista, mas o Corinthians acertou no marketing e errou no futebol, com essa contratação.

Ronaldo ficou um ano no Milan e participou de apenas 20 jogos, em um total de 300 minutos em campo. Segundo Paulo Vinícius Coelho, há quase cinco anos o jogador não consegue uma sequência de 7 partidas seguidas. Não creio que será muito diferente disso no "Timão": muita badalação, muita notícia na imprensa e pouco, pouquíssimo futebol.

Ah, no Corinthians Garrincha jogou 13 partidas, entre março e outubro de 1966, fazendo 2 gols (ambos no mês da estréia).


domingo, 7 de dezembro de 2008

Estranhas Exigências

- Teje preso, mano !!!

O juiz Alberto Anderson Filho, presidente da 1ª Vara do Júri de São Paulo, afastou em setembro um oficial de Justiça, após o funcionário requisitar diversas vezes, de modo formal, garantias de segurança pouco usuais para cumprir mandados de prisão. Entre os itens, além do apoio policial, constavam máscaras do tipo ninja, colete à prova de balas e gás pimenta. Afastado por 90 dias, Alexandre Tullii, de 44 anos, responde a processo administrativo, acusado de "grave insubordinação", mas mantém a posição: diz que, sobretudo em favelas e áreas controladas pelo crime, não há como cumprir mandados de prisão sem arriscar a vida.


Fonte: Migalhas (http://www.migalhas.com.br/)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

De arrepiar... Do Urublog.

Torcer pro Flamengo É Pra Quem Pode
Seg, 01/12/08
por Arthur Muhlenberg

Vou começar logo pelo mais importante: a torcida do Flamengo é uma entidade sobrenatural, uma força cósmica e indomável. Mas é formada por pessoas. E pessoas não estão acima das críticas, fazer parte da torcida do Flamengo não garante imunidade e nem impunidade. Rubro-negro que torce contra existe e atrapalham o Flamengo, sim. A leitura do Urublog é facultativa, não precisamos mesmo de mais leitores. Se te desagrada ler isto procure outro blog, aí no blog roll (à sua direita) tem uma porrada de blog do Flamengo.

É preciso ficar claro que opinião é como apêndice caudal e Prêmio Colunistas, cada um tem o seu. A diferença é o que você faz com o que Deus lhe deu. O que causa espanto é que tem um monte de torcedor do Flamengo que ainda não entendeu que a estrada da crítica é de mão dupla. Só querem criticar, mas não são capazes de aceitar a crítica. Fico imensamente feliz que o Urublog possa ajudar nessa lição de vida grátis. Aprendam, filhotes, a vida é mesmo assim. Se você não tem capacidade intelectual, coordenação motora ou culhão pra administrar a responsabilidade de ser um rubro-negro, pede pra sair.


Eu sei que é muito mais fácil vir aqui no blog e tirar uma onda de fodão do que entrar na fila pra comprar um ingresso e ir ao estádio apoiar o Flamengo. Claro, criticando pela internet não se corre o risco de se decepcionar, sentir o gosto amargo da derrota, ou seja, viver plenamente a experiência de torcer pelo Flamengo. Fica-se ali, no alto da sua indignação moral (refúgio dos canalhas), metralhando a todos que não compartilham de sua visão reducionista e maniqueísta do mundo. Se ontem tivesse acabado 3 x 2 a maioria dessas palmatórias do mundo estaria aqui se regojizando como a mais torpe das maria-chuteiras que infestam as boites da Barra da Tijuca.
Falar mal do Mengão, da diretoria, dos jogadores, do técnico e do patrocinador é o hobby dos muquiranas paladinos da moralidade que não tem coragem de dizer um ai dos impostos escorchantes, dos péssimos serviços públicos, da violência policial, do aparelhamento do estado e da roubalheira desenfreada que drena o sangue dessa terra há mais de 500 anos.



Tem medinho de perder emprego, de tomar porrada da PM ou de cair numa malha-fina e por isso querem começar a revolução pelo Flamengo? Tudo bem. Associem-se, paguem a porra das mensalidades, habilitem-se a participar legitimamente do processo político e elejam um presidente, nomeiem um vp de futebol, contratem um técnico e jogadores do seu agrado. Mas parem de encher o saco vaiando o time e atacando quem não pensa como vocês. Vocês só ocupam espaço, no Maraca, na Gávea ou nos comentários do blog.


Claro que essa crítica sistemática serve como esconderijo dos que não conseguem torcer pelo Flamengo real. O Flamengo que falha, que não cumpre expectativas, que morre na praia e que decepciona. Mas a verdade é que esse é o mesmo Flamengo Fuderosão que passa o rodo geral, humilha os fracos e recompensa os corajosos. É tudo uma questão de momento e ponto de vista. E, claro, de caráter. Mas só quem tem é que sabe.

Mengão Sempre

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

IRON MAIDEN EM BRASÍLIA


Está confirmado! A turnê "Somewhere Back In Time" passará por Brasília, no dia 20 de março de 2009, precisamente uma sexta-feira. O site da banda traz essa informação. Se rolar mesmo, será a primeira vez que a Donzela se apresenta por aqui. O local previsto é o Camping Show. Muita gente está reclamando do local, como vocês podem ver aqui, mas por enquanto é isso mesmo. O set list está baseado na coletânea de mesmo nome, que cobre a multiplatinada década de 80. Além dessas músicas, o grupo tem tocado a épica "The Rime of The Ancient Mariner" e ainda "Fear of The Dark", do disco homônimo de 1992

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Novo disco do Guns'n'Roses uma pinóia...

Fico com a integridade do novo trabalho do AC/DC. Vejam o novo vídeo em

http://br.youtube.com/watch?v=bX2xbqWtyJU

Pensando em viajar para os EUA ????



... veja bem por onde você anda...



O sujeito ao lado é americano, e se chama Marc Faber. Ele é analista de Investimentos e empresário. Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, ele encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado, não fosse trágico...
O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00.
Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Wall-Mart, esse dinheiro vai para a China.
Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes.
Se comprarmos um computador, vai para a Índia.
Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala.
Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha.
Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan e nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana.
O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui.
Estou fazendo a minha parte...