sexta-feira, 24 de abril de 2009

Lá fora eles tentam proteger os cinemas

Fonte: BBC Brasil


Cerca de 600 pessoas realizaram no sábado uma vigília à luz de velas para protestar contra planos da Igreja Universal do Reino de Deus de transformar um cinema histórico do leste de Londres em um templo.

O prédio do EMD Cinema, inaugurado em 1887 como um salão de baile no bairro de Walthamstow, foi fechado em 2003, quando foi comprado pela igreja do bispo Edir Macedo.

Na época os planos para a conversão foram rejeitados pela administração regional de Waltham Forest. Mas agora, segundo a McGuffin Film Society, que lidera o movimento pela preservação do cinema, a Igreja Universal estaria novamente negociando a abertura do templo.

"A Igreja Universal contratou a empresa de marketing Remarkable Group para conseguir emplacar seus planos", diz a McGuffin em seu site. "Esta empresa é conhecida por ter clientes de peso, como a British Airways, a BMW e a GlaxoSmithKline."

Hitchcock e Beatles

Terry Wheeler, membro do gabinete de empreendimento e investimento de Waltham Forest, disse à BBC que o pedido da Igreja Universal junto à administração regional será analisado como "de costume", inclusive com uma consulta pública.

A ONG quer que a administração regional ofereça à Igreja Universal outro prédio desocupado, ao lado do cinema, e que este seja adquirido por empresários que queiram reabrir suas salas de projeção.

O EMD Cinema é conhecido em Londres por ter sido frequentado pelo cineasta Alfred Hitchcock quando criança, além de ter sido palco de shows dos Beatles, dos Rolling Stones e do The Who.

Durante a vigília, da qual participaram moradores de Walthamstow e atores britânicos, os manifestantes usaram máscaras com o rosto de Hitchcock e projetaram sua imagem na fachada do cinema.

A BBC não conseguiu entrar em contato com representantes da Igreja Universal para comentar sobre o assunto.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Brasília 49 anos - A Festa (2)



Em seu BLOG , o jornalista, publicitário e poeta Alexandre Marino também desce a lenha na programação "cultural" da festa dos 49 anos de Brasília, com o auxílio luxuoso de Quino, como se vê acima. Vale muito a pena ler.

Brasília 49 anos - A Festa

A festa dos 49 anos de Brasília é uma ode ao fingimento:

Algumas pessoas, que fingem ser artistas, contratadas por um governo que finge que governa, se apresentando para um bando de gente que finge que gosta de música, finge que se diverte, e que ainda, de tempos em tempos, finge que vota conscientemente. Tudo isso reverberado, com pompa e circunstância, por uma imprensa que finge que ainda noticia algo que interesse.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Piada pronta da semana


Revista PLACAR deste mês revela que Ronaldo Nazário é frequentador da boite Pink Elephant.

Comentário deste blogueiro: Acho que nem o José Simão consegue tirar leite (ops!) desta pedra.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Carne É Fraca....

Que o diga Mel Gibson, um dos últimos baluartes do conservadorismo no cinema americano. Depois de décadas de casamento, aparentemente "Mad Max" não conseguiu resistir aos encantos de Oksana Pochepa, 24 anos, o que já resultou na mulher de Gibson dando entrada no pedido de divórcio.  . O imbroglio já gerou declarações da Igreja no sentido de que "o casamento é para a vida toda". Gibson aparentemente concorda, mas, convenhaos, a carne é fraca...

http://www.foxnews.com/story/0,2933,516217,00.html

Ex-conservador, Mel Gibson não parece estar muito abalado com a sua fase atual de "neopecador".

Oksana tirou Mad Max do sério

Presidente Lula em South Park


Na última quarta-feira (15), foi ao ar nos Estados um episódio da série de animação South Park em que Lula aparece em formato de desenho.

Na história, os personagens pedem ajuda para diversos líderes mundiais para lutarem contra uma invasão de alienígenas e o Presidente aparece sentado com a bandeira do Brasil ao fundo.

Achei uma bela homenagem ao, chamado por Obama, presidente mais popular do planeta Terra.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Previsões Econômicas de Rafah Maiah

Do blog do reinaldo Azevedo.

O LIVRE MERCADO E A CORROSÃO DO CARÁTER

A convite do site Ordem Livre, escrevi um texto respondendo a uma questão proposta pela Templeton Foundation: será que o livre mercado corrompe o caráter? O Ordem Livre traduziu a resposta dada por alguns especialistas mundo afora e convidou personalidades de países de língua portuguesa para escrever sobre a mesma questão.Abaixo, reproduzo o texto. Aqui, um pouco mais do Ordem Livre segundo ele mesmo: “OrdemLivre.org é um projeto da Atlas Global Initiative em cooperação com o Cato Institute. Como parte de uma organização independente, sem vínculos partidários, não aceitamos qualquer financiamento estatal. Todo o nosso suporte vem de contribuições voluntárias e da venda de publicações.”
Os princípios declarados do Ordem Livre são estes: liberdade individual, mercado livre, paz e governo limitado. Também são os meus. Responderam a mesma pergunta, entre outros, Jagdish Bhagwati, John Gray, Michael Novak e Kay S. Hymowitz. Segue o meu artigo.

*O LIVRE MERCADO INVENTOU O CARÁTER


O mercado não poderia responder pela corrosão do caráter porque o caráter, como o entendemos, é uma construção do próprio mercado.

Todas as línguas de cultura devem a origem dessa palavra, primeiro, ao grego e, depois, ao latim. “Caráter”, no idioma de Cícero, significava, originalmente, o ferro em brasa com que se marcavam os animais. Por metonímia, passou a indicar a marca que esse instrumento deixava. O tempo e a metáfora se encarregaram de fazer com que a palavra designasse o conjunto de valores cultivados por um indivíduo. Esse conjunto se torna a sua marca particular, aquilo que o distingue, uma moral privada estampada a fogo na consciência. Só pode haver “caráter” se há indivíduo.

Por que sustento que a sociedade de mercado inventou o caráter? Porque ela é uma condição necessária, embora não suficiente, da liberdade. E não pode haver individuação onde não há escolha. Não é por acaso que as mais eloquentes fábulas antiutópicas — como Nós (Ievguêni Zamiátin), Admirável mundo novo (Aldous Huxley), 1984 (George Orwell), O Processo (Kafka) e O zero e O Infinito (de Arthur Koestler, a melhor de todas elas) — flagrem justamente o indivíduo contra o “ser coletivo”, que é uma invenção do Estado. Trata-se do contraste entre o homem de caráter e aqueles que se fazem meros funcionários de uma ordem cuja única preocupação é garantir a própria sobrevivência.

Os dias que correm, depois da crise financeira que varreu o mundo, são especialmente propícios à hostilização do mercado, que propiciaria a ganância. Ambições desmedidas, típicas das sociedades capitalistas, teriam conduzido o mundo à beira do abismo. Não fosse a vontade de lucrar, não fosse a vã cobiça, dizem os sacerdotes das catacumbas do estatismo, tudo seria diferente.

Bem, nem vou me ocupar — quer porque óbvio, quer porque outros já o fizeram — de demonstrar que o ciclo de prosperidade econômica que antecedeu a crise tirou milhões de pessoas da miséria e forneceu o capital necessário para a revolução tecnológica, que não ficou restrita ao setor financeiro. Os inimigos do capitalismo detestam constatar que o dinheiro de um “maldito especulador” financia o desenvolvimento de vacinas e de máquinas agrícolas, que salvam a vida de milhões. Na sua fantasia, isso tudo é obra da benemerência e do humanismo abstrato. Seria igualmente ocioso lembrar aqui como andou o caráter nas sociedades que decidiram abolir o mercado ou que houveram por bem submetê-lo a um rígido controle do Estado. Os vários fascismos e as várias faces do socialismo real — e só houve o real, não é? — deixaram um rastro de mortes, de desolação, de desastres.

O que corrói o caráter — na verdade, o destrói — é a tirania. Chamo de “tirania” a impossibilidade de se organizar qualquer forma de resistência à vontade oficial, quando os próprios indivíduos já não podem mais exibir seus traços distintivos, suas marcas particulares, porque perderam a vontade da autonomia. Quem chegou mais perto da plena caracterização dessa sociedade foi o teórico comunista Italiano Antonio Gramsci. Para ele, o lugar que Maquiavel reservara ao “Príncipe” seria ocupado por um partido político — no caso, o Partido Comunista —, que ele chamava “Moderno Príncipe”.

Nenhum daqueles antiutopistas que citei acima chegou aos pés de Gramsci quando ele relata o papel que o “o partido” deveria ocupar na sociedade: “O Moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa, de fato, que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio Moderno Príncipe e serve ou para aumentar seu poder ou para opor-se a ele. O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume.”

Nos países campeões da corrupção, o que se tem é mercado de menos, não mercado demais. Em alguns casos, e o Brasil tem larga experiência no assunto, gangues se apropriam de estruturas estatais para impor a sua vontade e cuidar dos seus interesses particulares. O regime é só uma derivação pervertida da economia de mercado. A fraude numa licitação ou o sobrepreço numa obra pública, por exemplo, têm origem na corrupção do caráter do agente público, que pode fraudar as regras sob o abrigo da lei.

Rotineiramente, o Estado, sob o pretexto de moralizar a sociedade de mercado, inventa o pecado para, depois, definir a penitência dos agentes privados que ele se encarregou de perverter. E o faz oferecendo ainda mais controle estatal e, pois, mais chances e instâncias de mediação para o exercício da corrupção. Entendo que a tarefa dos homens livres é lutar para conter os apetites deste ente pantagruélico. É fato que pagamos um preço por viver em sociedade. Mas tem de ser um preço justo. O melhor instrumento para manter a détente entre indivíduo e estado é a sociedade da regulação: agências independentes do governo e do mercado — e vigiadas por ambos — devem se encarregar de fazer valer a lei... de mercado!

A idéia de que o mercado corrompe o caráter nasce da suposição de que possa haver um sistema perfeito, capaz de livrar os homens de suas paixões, levando-os, então, à plena liberdade. A história demonstra ser essa uma fantasia liberticida. “Liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome”, exclamou certa mocinha a caminho da guilhotina, para satisfazer a sede de sangue do justiceiro Robespierre. Ademais, lembremo-nos de uma frase de Goethe, que parece sintetizar à perfeição o totalitarismo: “Ninguém é tão desesperadamente escravizado como os que acreditam que são livres”. Os regimes totalitários, como aquele imaginado por Gramsci, querem dar essa impressão de liberdade.

Livre mesmo é só o homem que sabe que tem de lutar para conter todos os apetites que querem escravizá-lo. E essa é uma tarefa da consciência individual, não do Estado.E encerro com uma constatação e um enigma. A primeira medida de um regime de força é suspender o habeas corpus; a segunda é tabelar preços. Tenho a certeza de que isso quer nos dizer alguma coisa. O que será?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Oportunidade Imperdível

Seguinte galera: a tia Hillary está atulhada de papagaios do dinheiro gasto nas primárias que perdeu para o Obama e que não pode pagar agora.

Por isso, ela resolveu fazer uma rifa, e adivinhem qual será o prêmio:

http://www.foxnews.com/politics/first100days/2009/04/10/clinton-tries-pay-debt-raffling-day-husband/

Isso mesmo, um dos prêmios é passar um dia inteiro com Bill Clinton em Nova York. Já pensaram nisso? Um dia inteiro com o Tio Bill? É uma oportunidade única de se conhecer uma personalidade histórica e ainda por cima colaborar para manter as contas da Tia Hillary em dia (a notícia está assim não fui em que inventei). O que vocês estão esperando? É só não distrair muito com o Tio Bill que tudo correrá bem.  Ah sim, o segundo prêmio segundo um dos leitores que comentaram a notícia é passar 2 (dois) dias com o Bill ( o prêmio de consolação deve ser um dia com a Hillary).

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Gostei desses caras!





Israelenses criam desenho animado de humor negro sobre palestinos

Um desenho animado com olhar irreverente e de humor negro sobre o conflito entre israelenses e palestinos está causando polêmica em Israel e no mundo árabe.
Ahmed and Salim

Os personagens principais são dois jovens palestinos, filhos de um "arquiterrorista", que só se interessam por TV e computador

O objetivo dos criadores do desenho é veicular um seriado na televisão, mas até agora nenhum canal demonstrou interesse

Os episódios podem ser assistidos no site http://www.ahmedandsalim.com/O desenho animado Ahmed and Salim, de autoria do artista gráfico Tom Trager e do editor de vídeo Or Paz, já tem seis episódios divulgados no site YouTube, de cerca de quatro minutos cada. A audiência já passou de 500 mil internautas."Ao contrário do que vocês podem pensar, não temos nada contra árabes, simplesmente não gostamos de gente em geral", anunciam Trager e Paz em seu site."Em caso de perguntas, ameaças de morte ou comentários, entrem em contato conosco", convidam os autores."


Guitar Hero


"Os personagens principais de Ahmed and Salimsão dois jovens palestinos, filhos de um "arquiterrorista", que, em vez de seguirem o caminho do pai, só se interessam por televisão e jogos de computador."Trata-se de uma série de situações cômicas sobre terroristas", dizem os criadores do desenho. "Todas as semanas criamos um episódio, com o objetivo de divertir e ofender a todos."Em um dos episódios, o pai sequestra um menino judeu e o entrega a Ahmed e Salim, para que eles tomem conta do refém e o torturem.O menino começa a chorar e diz que quer voltar para casa, "para sua família, seu quarto e seu jogo de Guitar Hero.Imediatamente os três meninos se tornam amigos e começam a brincar com o jogo eletrônico, e Ahmed e Salim se esquecem de cumprir as ordens do pai.

No final do jogo, o refém diz que tem que voltar para casa, e os meninos palestinos respondem: "Tá bom, nos vemos no Facebook".Quando o pai volta, ele fica furioso ao descobrir que os filhos deixaram o refém escapar."Barulho"De acordo com os autores, o desenho animado "tem feito muito barulho na internet"."Muitas pessoas gostam, mas muitas odeiam, é mais ou menos meio a meio. As reações são sempre extremas, ou gostam muito e nos dão cinco estrelas ou não gostam e só dão uma."
Os artistas ficaram surpresos principalmente com as reações no mundo árabe."O desenho despertou um grande interesse no mundo árabe", dizem. "Recebemos muitas mensagens de pessoas que gostaram e vários artigos foram publicados analisando nosso trabalho e afirmando que não somos racistas.""Mas também há muitos jornalistas árabes que não gostaram e afirmaram que o desenho fortalece os estereótipos contra os muçulmanos."O objetivo de Trager e Paz é criar um seriado para televisão, mas até agora nenhum canal demonstrou interesse.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Notícia do mês.



Luciana Cardoso, filha de FHC, é funcionária fantasma do senador Heráclito Fortes.

Comentário deste blogueiro: A partir de agora, por que não se calam???